Andrew Wilie, o agente do escritor Salman Rushdie, 75 anos, atacado ontem nos EUA durante uma palestra, informou à imprensa que o autor está usando um respirador e deve perder um olho por causa do atentado. Ele falou sobre o estado de saúde de Rushdie em comunicado ao jornal The New York Times.
Wilie disse:
“Salman provavelmente perderá um olho. Os nervos de seu braço foram cortados e seu fígado foi esfaqueado e danificado”.
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Rushdie foi atacado enquanto estava prestes a dar uma palestra no Chautauqua Institution. Hadi Matar, um homem de 24 anos do distrito de Fairview, em Nova Jersey (EUA), foi identificado pela polícia como autor do ataque e está sob custódia. Matar invadiu o palco da instituição onde o escritor palestraria e começou a atacá-lo com socos e facadas. Uma delas atingiu o pescoço de Rushdie. Testemunhas afirmaram que o autor conseguiu sair do palco com ajuda e o agressor foi contido.
Salman Rushdie, que é anglo-indiano, se tornou internacionalmente conhecido quando seu livro de 1988, “Os Versos Satânicos”, foi proibido no Irã por ser considerado blasfemo contra a religião islâmica. Um ano depois, o já falecido líder do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, emitiu uma fatwa, sentença de morte contra Rushdie que poderia ser executada por qualquer fiel e que nunca perdeu sua validade. Uma recompensa também foi emitida para quem matasse o escritor, que desde então viveu sob ameaça.
Via UOL.
Andrew Wilie, o agente do escritor Salman Rushdie, 75 anos, atacado ontem nos EUA durante uma palestra, informou à imprensa que o autor está usando um respirador e deve perder um olho por causa do atentado. Ele falou sobre o estado de saúde de Rushdie em comunicado ao jornal The New York Times.
Wilie disse:
“Salman provavelmente perderá um olho. Os nervos de seu braço foram cortados e seu fígado foi esfaqueado e danificado”.
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Salman Rushdie, que é anglo-indiano, se tornou internacionalmente conhecido quando seu livro de 1988, “Os Versos Satânicos”, foi proibido no Irã por ser considerado blasfemo contra a religião islâmica. Um ano depois, o já falecido líder do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, emitiu uma fatwa, sentença de morte contra Rushdie que poderia ser executada por qualquer fiel e que nunca perdeu sua validade. Uma recompensa também foi emitida para quem matasse o escritor, que desde então viveu sob ameaça.
Via UOL.
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