O segundo turno das eleições legislativas na França, neste domingo (7/7), registra a maior taxa de participação de eleitores das últimas quatro décadas. O comparecimento de franceses nas eleições legislativas até as 17h de hoje foi de 58,7%, segundo pesquisas locais. A estimativa de participação dos franceses até o final do dia é de 67%.
Na manhã deste domingo, a taxa de comparecimento chegou a 26,6% do eleitorado. O voto no país é facultativo.
A eleição foi convocada pelo presidente Macron, depois que a extrema direita venceu o pleito para o Parlamento Europeu, no mês passado. A decisão de dissolver a Assembleia Nacional causou choque e incompreensão. O argumento era de que os franceses não votariam da mesma forma numa eleição nacional. Cerca de 30 mil policiais e soldados foram mobilizados para garantir a tranquilidade do voto.
Várias cidades e negócios por todo o país se blindaram, com medo da violência neste domingo. Os eleitores poderão depositar suas preferências até às 18h, ou 20h (locais) nas grandes cidades.
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O partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN), legenda anti-imigração liderada por Marine Le Pen, pode ganhar de 205 até 230 assentos, enquanto uma pesquisa da Ipsos prevê entre 175 a 205 cadeiras. Para uma maioria governante, são necessárias 289.
O resultado das urnas poderá ser marcado por uma vitória da extrema direita, embora haja grande incerteza sobre a sua capacidade de obter a maioria absoluta e conseguir formar um governo. Nas últimas semanas, formou-se um movimento de resistências às ideias de direita, influenciado por Macron, no qual candidatos de esquerda e centro-esquerda que tivessem menos chances de serem eleitos foram incentivados a abrir mão da candidatura para apoiar aqueles que estivessem em segundo ou primeiro lugar.
Com informações de UOL.