A seca persistente na região combinada com longos períodos de temperaturas elevadas aumentam a pressão no já debilitado sistema hídrico. Este sistema de água já tem dificuldade em fornecer uma quantidade suficiente para um aumento da procura. Esses fatores levaram as autoridades a impor restrições significativas na distribuição de água dos reservatórios.
As infraestruturas existentes provam ser ineficientes na distribuição da água. Cerca de 60% da água na cidade é proveniente de um aquífero subterrâneo que é sobre-explorado a um ritmo tão rápido que a cidade está a afundar cerca de 50 centímetros por ano. Além disso, 40% da água é desperdiçada devido a vazamentos durante a distribuição.
Leia também:
Cidade do México é atingida por terremoto de magnitude 4,8
Vídeo mostra homem sendo torturado com ferro quente nas costas, no México
As mudanças climáticas contribuíram para agravar a crise hídrica na cidade. Três anos de La Niña causaram seca na região e a chegada do El Niño no ano passado resultou em uma curta estação de chuvas. Além disso, o aumento das temperaturas acelerou a evaporação da água disponível.
Embora as autoridades minimizem a possibilidade de um “dia zero”, vários especialistas alertam para a iminência de uma crise. O “dia zero” é quando a cidade fica completamente sem água. As soluções sugeridas incluem melhoria do tratamento de efluentes, sistemas de coleta de água da chuva, reparo de vazamentos, e a recuperação de rios e áreas úmidas.