Nesta quarta (4/12), um dia após o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, decretar lei marcial no país, seis partidos de oposição divulgaram ter apresentado uma moção para impeachment do presidente. A lei marcial substitui a legislação normal por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis.
Yoon tomou a medida, segundo ele, para “limpar elementos pró-Coreia do Norte” do governo. Algumas horas depois, após reação do parlamento, que derrubou a lei de forma unânime, e manifestações da população, ele revogou a lei marcial.
De acordo com a imprensa internacional, as siglas prepararam a moção de impeachment com “urgência” e que ela pode ser votada já na próxima sexta-feira (6).
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O partido Democrata de oposição liberal, uma das siglas que apresentou o pedido e que detém a maioria no Parlamento de 300 assentos, disse que seus legisladores decidiram pedir que Yoon renunciasse imediatamente ou eles tomariam medidas para impeachment.
Além disso, nesta quarta, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, renunciou ao cargo e pediu desculpas pelo ocorrido. Ao anunciar sua saída, ele disse:
“Ofereci minha vontade de renunciar ao presidente, assumindo a responsabilidade por toda a turbulência causada pela lei marcial de emergência”.
*Com informações de Metrópoles