Os corpos das últimas duas pessoas desaparecidas após o mais sério terremoto na China em quase uma década foram encontrados neste domingo (31/12), uma tragédia que renovou preocupações com populações expostas em áreas com atividades sísmicas.
Com isso, subiu para 151 o número de mortes causadas pelo terremoto, com magnitude 6,2, que aconteceu há quase duas semanas e atingiu as províncias de Qinghai e Gansu na região Noroeste. Os últimos corpos foram encontrados em Qinghai, neste domingo (31), segundo a imprensa estatal.
O terremoto, cujo epicentro abrangeu Qinghai e Gansu, foi o mais sério na China desde um tremor com magnitude 6,5 na província de Yunnan, no sudoeste, em 2014, matando 617 pessoas.
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A tragédia em Qinghai e Gansu, onde moram muitas pessoas da etnia Hui, uma minoria caracterizada pela sua identidade muçulmana, renovou preocupações com moradias obsoletas e mal construídas.
Muitas das casas destruídas eram feitas com madeira e barro ou madeira e estruturas de tijolos. As paredes estruturais foram construídas em terra, proporcionando pouca defesa contra terremotos, disseram autoridades locais.
*Com informações de Agência Brasil