Durante coletiva, nesta quinta-feira (26), o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que autoridades das tropas de Vladimir Putin estão executando soldados desobedientes e ameaçando de morte “unidades inteiras” em caso de recuo na guerra contra a Ucrânia.
“Temos informações de que militares russos têm executado soldados que se recusam a seguir ordens”, disse Kirby a jornalistas.
“Também temos informações de que os comandantes russos estão ameaçando executar unidades inteiras se tentarem recuar do fogo da artilharia ucraniana”, acrescentou.
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O representante também chamou atenção da imprensa para os problemas morais dos russos, após os 20 meses da invasão e ainda, sobre as ameaças aos soldados, definiu como bárbaro a atitude de execução de seus próprios combatentes.
“É repreensível pensar que você executaria seus próprios soldados porque eles não queriam seguir as ordens e, agora, ameaçar executar unidades inteiras é bárbaro”, comentou Kirby. “Mas acho que é um sintoma de quão mal os líderes militares da Rússia sabem que estão se saindo e de como lidaram mal com isso do ponto de vista militar.”
Suporte americano
Os Estados Unidos são o maior doador de assistência militar à Ucrânia, com mais de US$ 43,9 bilhões repassados desde o início da invasão russa, em fevereiro do ano passado.
Washington anunciou, nesta quinta-feira (26), um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia. Desta vez no valor de US$ 150 milhões, incluindo equipamentos de defesa aérea e tanques.
De acordo com as informações da Jovem Pan News, o pacote inclui uma nova bateria antiaérea Patriot, 12 sistemas de mísseis NASAMS, 31 tanques Abrams e 20 helicópteros Mi-17, além de diferentes tipos de armas, granadas e munições, entre outros itens, informou o Pentágono.
*com informações O Antagonista e JP News