A Câmara dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (13/12), a formalização de um inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden, que havia sido lançado em setembro pelo então presidente da Casa, o republicano Kevin McCarthy.
O trio de comitês que lideram a investigação interrogou vários funcionários do Departamento de Justiça e da Receita Federal dos EUA, ao mesmo tempo que obteve muitos documentos e novos registros bancários, inclusive de membros da família Biden.
A formalização, segundo integrantes do Partido Republicano, fortalece as intimações e a posição legal do inquérito. Os membros do Partido Republicano no Comitê de Regras da Câmara também argumentaram que a medida foi uma resposta à obstrução do governo em entregar os documentos solicitados.
O presidente de supervisão da Câmara dos Estados Unidos, James Comer, e o presidente do Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, comemoraram a abertura de inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden.
“Estamos muito satisfeitos com a votação de hoje. Acho que isso enviou uma mensagem alta e clara à Casa Branca”, avaliou Comer.
Jordan ressaltou que “a Câmara já falou, e penso que bem alto e claramente, com todos os republicanos votando a favor de passar para esta fase oficial de inquérito de impeachment”.
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a abertura de inquérito de impeachment contra ele como um “golpe político infundado”.
“Em vez de fazerem qualquer coisa para ajudar a melhorar a vida dos americanos, eles estão concentrados em me atacar com mentiras”, comentou Biden.
“Em vez de fazerem o seu trabalho no tema urgente que precisa ser abordado, eles estão optando por perder tempo com esse golpe político infundado que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser apoiado por fatos”, afirmou.