O Vaticano divulgou nesta quarta-feira (26/02) um novo boletim médico informando que o Papa Francisco apresentou uma leve melhora, mas continua sob observação. Pela primeira vez desde sábado (22), a Santa Sé deixou de classificar o estado de saúde do pontífice como crítico.
Nas últimas 24 horas, Francisco passou por novos exames, incluindo um exame de sangue e uma tomografia computadorizada. Os resultados confirmaram a regressão da inflamação pulmonar e a resolução do quadro de insuficiência renal. Apesar da evolução positiva, o Vaticano mantém o prognóstico reservado e informa que o Papa segue em terapia com oxigênio de alto fluxo.
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Na terça-feira (25/02), Francisco retomou parcialmente suas atividades, participando de reuniões e mantendo contato telefônico com o pároco de Gaza, um costume desde o início do conflito entre Israel e Hamas. No mesmo dia, ele deliberou sobre novas beatificações e canonizações durante um encontro no hospital com membros da Igreja Católica.
O Vaticano descreveu a infecção do Papa como “complexa”, ressaltando que a pneumonia dupla pode causar inflamação severa nos pulmões, comprometendo a respiração. Francisco, que ocupa o cargo desde 2013, tem um histórico de problemas respiratórios, tendo desenvolvido pleurisia na juventude, o que resultou na remoção parcial de um pulmão. Nos últimos dois anos, sua saúde tem sido motivo de preocupação.