Mais uma vez o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confundiu nomes em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (09/02), enquanto tentava refutar perguntas de repórteres sobre sua idade, 81 anos, e acuidade mental, ele inadvertidamente se referiu ao líder egípcio Abdul Fattah al-Sisi como “presidente do México”.
“Acho que, como vocês sabem inicialmente, o presidente do México, Sisi, não queria abrir as portas para permitir a entrada de material humanitário”.
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A gafe aconteceu um dia após Biden criticar a investigação que revelou que ele lidou mal com arquivos ultrassecretos do governo e que concluiu que ele tinha dificuldade para se lembrar de eventos importantes de sua vida.
Em uma coletiva de imprensa realizada ontem, quinta-feira (08/02), Biden insistiu em dizer que sua memória está boa. Ele ainda rebateu a uma alegação que afirmava que ele não conseguia se lembrar de quando seu filho morreu, dizendo: “Como diabos ousam citar isso?” O inquérito afirmou que Biden “reteve e divulgou intencionalmente” arquivos confidenciais, mas as autoridades decidiram não indiciá-lo.
As pesquisas de opinião indicam que a idade do presidente é uma preocupação para os eleitores dos EUA antes das eleições para a Casa Branca em novembro. Mas Biden disse aos repórteres na quinta-feira que ele é o candidato mais qualificado.
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Não é a primeira vez que o Presidente dos Estados Unidos faz confusão entre os nomes de líderes de alguns países. Em um coletiva de imprensa no mês de janeiro, Biden cometeu um erro ao se referir ao rival Donald Trump chamando o republicano de “presidente” ao invés de “ex-presidente”.
Em outro momento, ele não se lembrou de quando foi vice-presidente, já em uma nova ocasião, ele se esqueceu qual foi a data do fim de seu mandato, e em outra, a do início. Ele também teve dificuldade para se lembrar de quando seu filho Beau morreu (foi em 2015) e por que o debate sobre o Afeganistão foi importante para ele mesmo.
Biden também se confundiu em relação a um de seus aliados na era de Barack Obama no governo ele afirmou que ele e o general Karl Eikenberry eram adversários políticos, mas na verdade os dois foram parceiros. Após a divulgação do relatório, o líder republicano na Câmara dos Deputados, Mike Johnson, afirmou que Joe Biden é “inapto” para ser presidente.