O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, brincou com as teorias da conspiração sobre ele e a superestrela Taylor Swift durante entrevista em um programa de televisão. Ao ser questionado se ela o apoiará nas eleições presidenciais de 2024, ele respondeu: “isso é confidencial“.
Durante participação no programa “Late Night with Seth Meyers”, da emissora NBC, na segunda-feira (26/02), o democrata brincou com o comediante sobre as teorias da conspiração de que o presidente e a cantora estariam em “conluio”.
Meyers disse que pesquisas de opinião recentes mostraram que 18% dos norte-americanos acreditam que Biden e Swift estão trabalhando juntos de alguma maneira.
“Você pode confirmar ou negar que há uma conspiração em andamento entre você e a senhorita Swift?”, perguntou Meyers.
“Onde você conseguiu essa informação? É confidencial”, brincou o presidente, aos risos.
“Você acha que pode acontecer novamente [apoio de Taylor na eleição]?”, perguntou Meyers. “Eu disse, é confidencial”, respondeu Biden.
Leia mais:
Ministro da Economia da Argentina vem a São Paulo para o G20
Polícia encontra 72 armas na casa do ator francês Alain Delon
Swift, cuja imensa popularidade com os jovens seria um impulso ao chefe de Estado, que concorrerá à reeleição em 2024, já apoiou Biden anteriormente, em 2020, como o presidente destacou com satisfação.
A ida do democrata ao programa, gravado na segunda-feira e veiculado nas primeiras horas desta terça-feira (27/02), é a mais recente tentativa do presidente de se conectar com o público mais jovem e afastar preocupações sobre a sua idade, após o relatório de um procurador especial levantar dúvidas sobre sua memória e saúde mental.
Joe Biden, de 81 anos, mencionou que o ex-presidente Donald Trump, de 77 anos, provável rival nas eleições, está próximo a ele em idade e já teve seus próprios deslizes. Biden também tentou abordar sua idade comparando suas políticas com as de Trump em áreas como aborto.
O democrata defende o direito das mulheres ao aborto, já o republicano se orgulhou de ter indicado três novos juízes à Suprema Corte durante seu mandato que acabaram ajudando a revogar a histórica decisão Roe v. Wade, a lei dos Estados Unidos que garantia o direito ao aborto nacionalmente.