Em pronunciamento hoje, 29, o general Pedro Sánchez, militar encarregado das operações de busca por quatro crianças desaparecidas na floresta amazônica há quase um mês, afirmou que elas “estão vivas” e as buscas continuarão.
Sánchez fez essa afirmação à W Radio, após uma reunião com os encarregados da Aeronáutica Civil e o estatal Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar. Ele disse:
“Concluímos que as crianças estão vivas pelas evidências. Se estivessem mortos, certamente seria fácil de encontrá-los, porque estariam quietos, porque os animais nos orientariam para lá”.
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Os desaparecidos são três menores de 13, 9 e 4 anos, além de um bebê de 11 meses. Eles viajavam juntos de sua mãe e de outros dois adultos em um avião que caiu em 1º de maio na densa floresta do sudeste do país. Diferentemente dos maiores de idade, seus corpos não estavam na aeronave. Socorristas encontraram alguns dos seus pertences, um abrigo improvisado e uma fruta mordida nos arredores.
As autoridades rastreiam os menores em uma área de aproximadamente 323 quilômetros quadrados, o equivalente a toda província de Buenos Aires. O general Sánchez também afirmou:
“Ainda é muito estranho, porque eles não param, embora tenhamos espalhado mais de 10.000 panfletos” e 100 kits de sobrevivência”.
A Força Aérea dá apoio às operações, com helicópteros e imagens de satélite. Além disso, comunidades indígenas da região também ajudam nas buscas. Na região, há onças, pumas, serpentes e outros predadores. Mas segundo os familiares das crianças, o irmão mais velho, do povo huitoto, tem grande habilidade em andar pela selva.
Em 17 de maio, o presidente colombiano Gustavo Petro chegou a afirmar que as crianças desaparecidas tinham sido encontradas, mas no dia seguinte desmentiu a informação nas redes sociais.