Os ataques de Israel à Faixa de Gaza, realizados durante a virada do ano, resultaram na morte de 12 pessoas, segundo informações do Ministério da Saúde de Gaza. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, intensificando a tragédia humanitária em uma guerra que já ultrapassa 15 meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, um dos primeiros ataques israelenses ocorreu em Jabaliya, no norte de Gaza, uma das regiões mais afetadas pelo conflito. Nesse ataque, sete pessoas perderam a vida, incluindo uma mulher e quatro crianças, e outras doze ficaram feridas. O local tem sido alvo de uma intensa operação militar de Israel desde outubro.
Outro ataque, ocorrido durante a noite no campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza, deixou uma mulher e uma criança mortas. Os corpos foram levados ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, que confirmou as vítimas.
Saiba mais:
- VÍDEO: Ataque israelense mata cinco jornalistas em Gaza, afirmam autoridades
- Bombardeios de Israel deixam pelo menos 11 mortos no Líbano e 19 na Faixa de Gaza
Na cidade de Khan Younis, localizada ao sul da Faixa de Gaza, um terceiro bombardeio matou três pessoas, conforme relatado pelos hospitais Nasser e European, responsáveis por receberem os corpos das vítimas.
As Forças Armadas de Israel justificaram os ataques como uma retaliação aos disparos de foguetes realizados pelo Hamas na região de Bureij. O conflito, que começou em 7 de outubro de 2023, teve como estopim um ataque coordenado do Hamas a Israel, que incluiu o sequestro de 250 israelenses. Atualmente, 100 reféns ainda estão detidos em Gaza.
Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, as operações aéreas e terrestres de Israel desde o início do conflito já resultaram na morte de mais de 45 mil palestinos. A guerra também forçou o deslocamento de cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes da região, agravando a crise humanitária.
*Com informações de Metrópoles