Pela primeira vez desde 1946, o Parlamento Alemão concentrou-se, nesta sexta-feira (27), nos problemas sociais enfrentados pelas minorias sexuais durante a cerimónia anual em homenagem às vítimas da perseguição nazista que ainda são marginalizadas em muitas partes do mundo.
Confrontada com o cansaço de algumas pessoas relativamente a este tipo de eventos, a Presidente do Bundestag, como é chamado o parlamento alemão; Bärbel Bas, disse que nunca é demais relembrar o que se passou durante o Holocausto.
De acordo com a legislação alemã, o Holocausto “é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos do regime de Adolf Hitler
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De toda forma, o grupo mais foi visado pelo Holocausto foi o dos judeus. Em Israel, Estado Nacional Judeu criado após a derrotada da Alemanha, há uma preferência por referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa “catástrofe”.”
Na sessão do parlamento desta sexta, uma sobrevivente contou a história que a marcou para toda a vida. Quando conseguiu escapar do horror nazista, com uma identidade falsa, enquanto via a família ser deportada e assassinada.