Uma pesquisa publicada nesta terça-feira (02/12), indicou que apenas 15% dos israelenses querem que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permaneça no cargo após a guerra contra o Hamas.
Embora muitos outros ainda apoiem Benjamin em sua estratégia de aniquilar os militantes do Hamas, o primeiro-ministro tinha prometido eliminá-los após os ataques de 7 de outubro. Nesses quase 3 meses de guerra, as forças israelenses já eliminaram grande parte dos militantes palestinos.
Netanyahu disse que essa intensa pressão militar também é vital para garantir que os 129 reféns ainda mantidos em Gaza sejam devolvidos, depois que cerca de 100 foram libertados no final de novembro em um acordo de troca que também envolveu centenas de prisioneiros palestinos.
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Na pesquisa realizada pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI), 56% dos entrevistados disseram que a continuação da ofensiva militar era a melhor maneira de recuperar os reféns, enquanto 24% defenderam que um acordo de troca, incluindo a libertação de milhares de outros prisioneiros palestinos das prisões de Israel, seria o melhor.
Mais de 22.000 palestinos foram mortos na guerra, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, e a maior parte da população foi deslocada. Israel afirma ter matado cerca de 8.000 combatentes palestinos e prometeu caçar os líderes do Hamas.
Enquanto a rejeição por Netanyahu é expressiva, seu rival político e atual parceiro no gabinete de guerra, o centrista Benny Gantz, recebeu o apoio de 23% dos entrevistados para assumir o cargo. Cerca de 30% não indicaram um líder preferido.
A pesquisa foi realizada com 746 entrevistados entre 25 e 28 de dezembro, com um nível de confiança de 95%, informou o IDI. Uma pesquisa anterior do IDI, realizada em dezembro, revelou que 69% dos israelenses achavam que eleições devem ser realizadas assim que a guerra terminar.