Estudo de Harvard aponta hábito diário que ajuda a viver mais; e não é exercício físico

(Foto: Freepik)
Um hábito simples do dia a dia pode ter impacto direto na longevidade e na qualidade de vida, segundo pesquisas ligadas à Universidade de Harvard: cultivar relações humanas e manter conexões sociais de qualidade. A conclusão aparece no Harvard Study of Adult Development, um dos acompanhamentos mais longos já feitos sobre saúde e bem-estar, que indica que bons relacionamentos estão associados a uma vida mais saudável e mais longa.
Relações de qualidade fazem a diferença
De acordo com os pesquisadores, não é a quantidade de contatos que importa, mas o grau de confiança, apoio e satisfação com os vínculos. Estudos citados por Harvard destacam que pessoas socialmente conectadas tendem a apresentar melhor saúde mental, menor risco de problemas cognitivos e melhores desfechos gerais ao envelhecer.
Na prática, o hábito é reservar tempo para se conectar: conversar com familiares e amigos, demonstrar afeto, ouvir com atenção e manter interações frequentes, seja presencialmente, por ligação ou mensagem. Harvard resume essa ideia como uma forma de “autocuidado” tão relevante quanto cuidar do corpo.
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Isolamento social
O isolamento e a solidão, por outro lado, têm sido associados a pioras importantes para a saúde. Uma meta-análise clássica mostrou que relações sociais influenciam o risco de morte de forma comparável a fatores tradicionais como o tabagismo e podendo superar impactos ligados à inatividade física.
Além disso, conteúdos recentes da área de saúde pública de Harvard destacam que estar socialmente desconectado se relaciona a maior risco de doenças e também a mortalidade precoce.
Para os pesquisadores, longevidade não depende apenas de dieta e exercício: passa também pela capacidade de construir laços que tragam sentido, apoio e pertencimento. Em outras palavras: cuidar das relações pode ser um dos investimentos mais valiosos para viver mais, e melhor.






