Diabetes: Endocrinologistas apontam hábitos que ajudam a evitar a doença

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Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 13 milhões de brasileiros vivem com a doença, o equivalente a 6,9% da população. A doença é causada pela insuficiência ou dificuldade do organismo em utilizar a insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e fornece energia ao corpo.
O tipo 2 é o mais comum e está associado sobretudo a alimentação inadequada, sedentarismo e excesso de peso. Como a evolução costuma ser lenta e silenciosa, muitas pessoas só descobrem o diabetes quando as complicações da doença já se instalaram.
O nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), afirma:
“Um dos grandes problemas da diabetes é que, muitas vezes, ela é uma doença silenciosa. Quase metade das pessoas com o tipo 2, o mais comum, nem sabe da presença da condição e quando descobre pode ser tarde demais”.
Por isso, prevenir a doença é a chave. Especialistas reforçam que estilo de vida pesa mais do que herança familiar na maior parte dos diagnósticos.
A endocrinologista Marina Costa, do Hospital Orizonti, ressalta os hábitos que ajudam a prevenir o diabetes:
- Praticar exercícios físicos com regularidade;
- Manter peso saudável e tratar obesidade e sobrepeso;
- Priorizar alimentos naturais e reduzir ultraprocessados e bebidas açucaradas;
- Dormir bem e evitar rotinas que prejudiquem o sono;
- Reduzir ou evitar álcool;
- Não fumar;
- Fazer exames de rotina e checar glicemia periodicamente.
A médica afirma:
“Se você praticar atividade física, adotar alimentação saudável com foco na redução do peso corporal em casos de sobrepeso ou obesidade, realizar exames regularmente e manter atenção à sua saúde, é possível evitar até casos de predisposição genética”.
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O risco da pré-diabetes
A pré-diabetes costuma passar despercebida. Como não há sintomas específicos, muitas pessoas descobrem o quadro em exames de rotina. Se ignorada, evolui para diabetes tipo 2 em poucos anos.
A endocrinologista Vivian Guardia, do Hcor, no entanto, afirma que essa condição pode ser revertida. Ela diz:
“Não é preciso seguir dietas radicais ou planos mirabolantes. Pequenas mudanças, como reduzir o consumo de bebidas açucaradas e ultraprocessados, aumentar a ingesta de fibras e caminhar todos os dias, já fazem diferença”.
*Com informações de Metrópoles






