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Qual é a cidade do mundo sem ratos? E a com mais roedores? Confira

Ratos são considerados um dos animais mais invasores do mundo por prejudicar a vida selvagem, danificar propriedades, contaminar alimentos e transmitir doenças. Mas duas cidades no mundo são conhecidas por aspectos opostos em relação aos roedores. Enquanto uma província do Canadá erradicou os ratos, a capital de Portugal lida com a proliferação deles.

Mas como uma área do tamanho do Texas (EUA), como a província cananadense de Alberta, conseguiu um feito sem precedentes em qualquer parte do mundo? E o que ganhou impedindo a entrada dos roedores?

“Se não fosse pelos ratos, eu não teria emprego”, diz Phil Merrill, chefe do programa de controle destes animais na província de Alberta, no Canadá. “Nós temos sem dúvida uma vantagem geográfica”, acrescentou.

“Começamos [o combate] antes de termos ratos – eles chegaram à nossa fronteira ao leste por volta de 1950. Dissemos então que não queríamos ratos, então, vistoriamos todas as fazendas ao longo da fronteira, onde eles estavam, e colocamos veneno. Simplesmente, não permitimos que mais nenhum rato entre”, explicou Merrill.

A geografia certamente contribuiu – para o que pode ser considerada uma grande área, há poucas portas de entrada em potencial.

Os ratos não são capazes de sobreviver ao frio do norte, tampouco nas Montanhas Rochosas a oeste. A fronteira sul com Montana é uma região montanhosa e com densidade demográfica baixa demais para que os ratos se proliferem. Portanto, resta proteger a fronteira leste.

Os ratos chegaram à costa leste da América do Norte no fim do século 18 e se espalharam lentamente em direção a oeste, alcançando a província vizinha de Saskatchewan na década de 1920. “Não somos mais inteligentes que Saskatchewan”, diz Merrill.

Os ratos foram declarados uma praga em 1950, tornando o controle de roedores obrigatório. Foi estabelecida uma zona de controle de ratos, que está em vigor até hoje, e agentes de controle de pestes (PCOs, na sigla em inglês) foram designados a policiá-la.

Paralelamente, teve início campanhas educativas para a população. A maioria dos moradores de Alberta nunca tinha visto uma ratazana, então, o governo lançou uma campanha para ajudar a distingui-la dos roedores nativos, distribuindo milhares de cartazes.


Leia mais:

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Lisboa invadida por ratos

A cidade de Lisboa, em Portugal, vive uma realidade completamente diferente da província de Alberta, no Canadá. E segundo os especialistas, na capital portuguesa a população de roedores são milhares.

“Por cada habitante poderá haver até quatro ratos. Seguramente podemos estimar milhares de roedores pela cidade”, disse a professora de Biologia Animal, Maria da Luz Mathias, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. “São animais oportunistas: comem de tudo”, explicou.

E é na cidade que encontram as condições ideais para a sua reprodução: “comida em abundância, locais onde fazer o ninho, clima ameno”, diz Maria da Luz.

Os ratos invadem os ecossistemas, competindo com as espécies nativas, ocupam os armazéns das cidades, contaminando os alimentos com os seus dejetos e transmitem doenças perigosas como a “leptospirose” e a “salmonelose”.

Em Lisboa, eles proliferam exatamente em zonas onde se verificam esses fatores, como explica a Câmara Municipal de Lisboa: nas zonas históricas. A CML diz realizar avaliações regulares com programas de sensibilização sobre saneamento.

Em 2022 Lisboa esteve sem contrato de prevenção de pragas e recolhimento de lixo durante dois meses. Entretanto, em agosto do ano passado, a CML assinou um contrato com a empresa Luthisa para a prevenção e controle de pragas.

Em Lisboa, são três os roedores que mais predominam na cidade: o ratinho caseiro, a ratazana castanha e a ratazana preta.

*Com informações do G1 e Mensagem de Lisboa

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Ratos são considerados um dos animais mais invasores do mundo por prejudicar a vida selvagem, danificar propriedades, contaminar alimentos e transmitir doenças. Mas duas cidades no mundo são conhecidas por aspectos opostos em relação aos roedores. Enquanto uma província do Canadá erradicou os ratos, a capital de Portugal lida com a proliferação deles.

Mas como uma área do tamanho do Texas (EUA), como a província cananadense de Alberta, conseguiu um feito sem precedentes em qualquer parte do mundo? E o que ganhou impedindo a entrada dos roedores?

“Se não fosse pelos ratos, eu não teria emprego”, diz Phil Merrill, chefe do programa de controle destes animais na província de Alberta, no Canadá. “Nós temos sem dúvida uma vantagem geográfica”, acrescentou.

“Começamos [o combate] antes de termos ratos – eles chegaram à nossa fronteira ao leste por volta de 1950. Dissemos então que não queríamos ratos, então, vistoriamos todas as fazendas ao longo da fronteira, onde eles estavam, e colocamos veneno. Simplesmente, não permitimos que mais nenhum rato entre”, explicou Merrill.

A geografia certamente contribuiu – para o que pode ser considerada uma grande área, há poucas portas de entrada em potencial.

Os ratos não são capazes de sobreviver ao frio do norte, tampouco nas Montanhas Rochosas a oeste. A fronteira sul com Montana é uma região montanhosa e com densidade demográfica baixa demais para que os ratos se proliferem. Portanto, resta proteger a fronteira leste.

Os ratos chegaram à costa leste da América do Norte no fim do século 18 e se espalharam lentamente em direção a oeste, alcançando a província vizinha de Saskatchewan na década de 1920. “Não somos mais inteligentes que Saskatchewan”, diz Merrill.

Os ratos foram declarados uma praga em 1950, tornando o controle de roedores obrigatório. Foi estabelecida uma zona de controle de ratos, que está em vigor até hoje, e agentes de controle de pestes (PCOs, na sigla em inglês) foram designados a policiá-la.

Paralelamente, teve início campanhas educativas para a população. A maioria dos moradores de Alberta nunca tinha visto uma ratazana, então, o governo lançou uma campanha para ajudar a distingui-la dos roedores nativos, distribuindo milhares de cartazes.


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E é na cidade que encontram as condições ideais para a sua reprodução: “comida em abundância, locais onde fazer o ninho, clima ameno”, diz Maria da Luz.

Os ratos invadem os ecossistemas, competindo com as espécies nativas, ocupam os armazéns das cidades, contaminando os alimentos com os seus dejetos e transmitem doenças perigosas como a “leptospirose” e a “salmonelose”.

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