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O que é deep web e por que navegar nela é tão perigoso?

A deep web é uma área da internet onde existem sites que não podem ser acessados pelos meios convencionais

Se você tem um bom tempo de vida de internauta, em algum momento ouviu falar no termo “deep web” e do quanto esse território inóspito pode ser assustador e destruir para sempre sua vida. Mas afinal, o que é deep web e por que tanta coisa horrível é falada sobre esse lugar?

Deep web, ou, internet oculta, é um termo utilizado, em uma explicação leiga e rasa, como uma enorme porcentagem da internet que não pode ser acessada pelos meios convencionais.

Explicando de forma mais técnica, porém, muito simples, a deep web é uma área da internet onde existem sites que não podem ser acessados pelos meios convencionais, ou seja, por sites de buscas ou endereços padrões que o usuário utiliza em navegadores como Google Chrome, Firefox ou Microsoft Edge. Entre os mais entendidos do assunto, essa área da internet também é conhecida como surface (ou superfície).

Isso acontece por que a parte da internet que conhecemos, aquela onde acessamos nossas redes sociais, o site do nosso banco e, principalmente, a Rede Onda Digital, está indexada num protocolo de comunicação online que chamamos de HTTP (Hypertext Transfer Protocol), o método padrão para a transferência de dados na web, usado para acessar sites e conteúdo online.

A deep web, por sua vez, está indexada a rede Onion, uma rede anônima que criptografa (deixa os dados em formato de código que só pode ser lhido por pessoas autorizadas) e mascara o tráfego de rede, proporcionando privacidade e anonimato aos usuários. Esse protocolo de comunicação online não pode ser acessado pelos navegadores padrões, de modo que um navegador específico (não diremos o nome do programa aqui por motivos óbvios), é utilizada para navegar na rede Onion.

Acredita-se, hoje, que a rede HTTP hospeda 10% de todo conteúdo existente na internet, enquanto os outros 90% estão na Deep Web. Geralmente, usa-se a imagem de um iceberg para ilustrar esse fato.

(Foto: reprodução)

Por que navegar na Deep Web é tão perigoso?

Navegar nesta parte da internet é bem mais complexo do que parece. Muitos acreditam que basta instalar um navegador padrão e já é possível explorar a deep web. Na teoria, realmente, sim, na prática é muito mais complexo!

A deep web é uma rede que não conta com as seguranças de navegação padrão do protocolo HTTP, como proteção de IP (endereço eletrônico utilizado para identificar computadores e usuários na internet) por exemplo.

Embora a rede onion garanta maior anonimato ao usuário, tudo precisa ser feito de modo manual, o que requer um conhecimento avançado em sistemas de rede, programação e segurança de dados. O que significa que, um leigo no assunto, estaria 100% exposto a hackers que poderiam facilmente acessar seu computador e ter acesso a informações importantes, como dados de cartão de crédito e etc.

Por ser uma rede que garante anonimato, é possível encontrar absolutamente de tudo na deep web, tudo bom e, principalmente, tudo de ruim. É evidente que um local que garante anonimato chamaria atenção de pessoas mal intencionadas, que em geral, possuem conhecimento suficiente para se aventurar nesses mares virtuais.

(Foto: reprodução)

Para se ter uma ideia, cada site da deep web conta com endereços que são criptografados, nada parece com os famosos “www.talcoisa” que estamos acostumados. Isso garante que determinados sites sejam encontrados apenas por quem deva encontrar. Além disso, dentro da rede onion não existe um buscador de sites estilo google, que vai encontrar o site exato com o tema desejado pelo usuário.

(Foto: Exemplo de um endereço da rede onion – reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Por esse motivo, muitos usuários leigos acabam caindo em armadilhas que resultam na perda de dados e hackeamento de computadores, uma vez que a comunidade “cracker”, termo que se refere aos hackes que se dedicam a roubar dados sigilosos para fins criminosos, está sempre de olho nos desavisados, que acabam clicando em links aleatórios em sites desconhecidos e acabam se dando mal.

É como se você estivesse nanando no Rio Amazonas e ousasse avançar mais adiante, sem tomar cuidado com a parte mais funda da praia e acabasse se afogando por descuido.

(Foto: reprodução)

O roubo de dados de cartão de crédito e contas bancárias é só um terço do que pode acontecer nesse lugar. Diversas células terroristas mundiais, comunidades neonazistas e grupos de ódio mais bem estruturados encontram na deep web um lugar para se reunir e disseminar conteúdos de ódio.

Ainda abordando possíveis crimes, nesse ponto da internet ocorrem os comércios ilegais, indo desde drogas até a redes de tráfico de humano (seja para exploração sexual ou tráfico de órgãos), e assassinos de aluguel. Isso por que as transações em dinheiro dentro da deep web ocorrem através das criptomoedas, o que dificulta o rastreio dos usuários. Mas o tipo de conteúdo encontrado nessa rede piora ainda mais.

Esse ponto mais obscuro da deep web ganha um nome específico, trata-se da dark web. sites e fóruns de culturas satanistas também se reúnem lá e existem relatos de comunidades dedicadas ao canibalismo, que trazem até dicas de preparo de carne humana. Também existem conteúdos de experimentos científicos bizarros.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

E esse tipo de conteúdo sempre traz os famosos gores, nome dado a conteúdos de violência extrema e explicita. Muitos desses sites que abordam os temas já citados são ilustrados com fotos e vídeos extremamente pesados.

Entre os anos (pesquisar) um site da deep web que ficou muito conhecido até mesmo na surface foi o “Best Gore”, que hoje encontra-se desativado, que reunia conteúdos de morte muito pesados. Um deles ficou bem famoso na própria surface, o vídeo “Three Guys, one hammer”, um cruel assassinato que ocorreu na Ucrânia, quando dois jovens usaram um martelo para matar um morador de rua que dormia num banco, por pura diversão. O crime brutal foi filmado pelos jovens. Mas o caso dos maniacos de Dnepropetrovsk merece uma matéria só para eles.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Por fim, mas não menos revoltante, a Dark Web também guarda os lamentáveis conteúdos de pornografia infantil. Esses sites, em geral, costumam ser monitorados pelas autoridades. No entanto, sabendo disso, muitos dos donos dessas páginas e fóruns costumam mudar os links com frequência, de modo que somente membros ativos da comunidade conseguem manter os acessos.

Embora a pornografia infantil seja muito ativa na deep web, existe o grupo hacker Anonymous, que desde 2011 vem trabalhando contra essas comunidades, derrubando grupos e expondo dados de milhares de pedófilos pelo mundo.

A deep web não possui só coisas ruins

A deep web possui uma série de conteúdos preocupantes e ruins, mas não por que ela foi desenvolvida pra ser assim, mas sim por que a comunidade criminosa se aproveitou do anonimato. Porém esse anonimato também é aproveitado para que coisas de interesse do público fossem revelados.

O site WikiLeaks, famoso por ter publicado os documentos vazados ultrassecretos pelo ex-agente da CIA Edward Snowden, dos EUA, hoje possui conteúdo na surface. Mas na época dos vazamentos de Snowden, o WikiLeaks só era acessível pela Deep Web. A rede Onion também é utilizada por jornalistas que residentes em países onde a internet é monitorada, como ocorre na China, Irã e Coreia do Norte. Nesses países, a Deep Web acaba sendo o meio mais seguro de comunicação.

A Deep Web também é utilizada para conservar conteúdos científicos que abordam física quântica e manuais avançados de programação. O já citado grupo Anonynous também mantém sua comunidade lá, sempre derrubando não só sites dedicadas a conteúdo de pornografia infantil, como também golpistas e até mercado negro.

A deep web virou tema de contos de terror

O desconhecido costuma ser alvo constante da ficção, e com a deep web não foi diferente. Em 2012, com a popularização dos conteúdos de terror do YouTube, muitos canais se dedicaram a explorar boatos que se tornaram verdadeiras lendas e contos de terror, sobre coisas que ocorriam dentro da rede Onion, e que hoje, sabe-se que não passavam de histórias para impressionar.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Uma das mais conhecidas era a lenda da “Lolita Slave Toy”, que falava de um médico que sequestrava mulheres em situação de rua e as operava para transformá-las em bonecas sexuais reais, e que essas bonecas eram vendidas para grandes autoridades mundiais por valores milionários. em um site dentro da deep web.

A lenda trazia até um suposto e-mail de apresentação, onde o médico-cirurgião explicava o processo, com detalhes perturbadores, e até dava instruções de como alimentar e manter a higiene da boneca viva.

Outra história que se tornou muito popular foi a das “red rooms”. Segundo essa lenda, existem sites na Deep Web onde pessoas são torturadas e mortas em transmissões ao vivo. Nessas transmissões, usuários registrados no site pagavam para pedir a carrasco como torturar a vítima, e conforme o valor pago, mais brutal seria a violência infligida na vítima.

A lenda serviu de base para a franquia de filmes de terror “O Albergue”, lançado em 2006. Na época, o diretor do filme, Eli Roth, chegou a afirmar que os casos aconteceram, de fato, em um site da deep web. Porém não existem registros disso. Hoje também sabe-se que esse tipo de live seria inviável dentro da rede onion, uma vez que a conexão é mais lenta e não sustentaria esse tipo de transmissão.

Os sites de vendas também foram lendas desmascaradas. Dentro da deep web, existem diversos sites para a contratação de assassinos de aluguel. No entanto, muitos desses sites não passam de golpes, usuários que criam a página, e após receber o pagamento na forma de criptomoedas, deletam o site e jamais concluem o serviço solicitado.

O mesmo vale para o comércio de armas e drogas, e embora muitos desses sites sejam golpes, é importante lembrar que isso não significa que não exista de fato grupos de assassinato e de tráfico humano operando dentro da rede.

 

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Se você tem um bom tempo de vida de internauta, em algum momento ouviu falar no termo “deep web” e do quanto esse território inóspito pode ser assustador e destruir para sempre sua vida. Mas afinal, o que é deep web e por que tanta coisa horrível é falada sobre esse lugar?

Deep web, ou, internet oculta, é um termo utilizado, em uma explicação leiga e rasa, como uma enorme porcentagem da internet que não pode ser acessada pelos meios convencionais.

Explicando de forma mais técnica, porém, muito simples, a deep web é uma área da internet onde existem sites que não podem ser acessados pelos meios convencionais, ou seja, por sites de buscas ou endereços padrões que o usuário utiliza em navegadores como Google Chrome, Firefox ou Microsoft Edge. Entre os mais entendidos do assunto, essa área da internet também é conhecida como surface (ou superfície).

Isso acontece por que a parte da internet que conhecemos, aquela onde acessamos nossas redes sociais, o site do nosso banco e, principalmente, a Rede Onda Digital, está indexada num protocolo de comunicação online que chamamos de HTTP (Hypertext Transfer Protocol), o método padrão para a transferência de dados na web, usado para acessar sites e conteúdo online.

A deep web, por sua vez, está indexada a rede Onion, uma rede anônima que criptografa (deixa os dados em formato de código que só pode ser lhido por pessoas autorizadas) e mascara o tráfego de rede, proporcionando privacidade e anonimato aos usuários. Esse protocolo de comunicação online não pode ser acessado pelos navegadores padrões, de modo que um navegador específico (não diremos o nome do programa aqui por motivos óbvios), é utilizada para navegar na rede Onion.

Acredita-se, hoje, que a rede HTTP hospeda 10% de todo conteúdo existente na internet, enquanto os outros 90% estão na Deep Web. Geralmente, usa-se a imagem de um iceberg para ilustrar esse fato.

(Foto: reprodução)

Por que navegar na Deep Web é tão perigoso?

Navegar nesta parte da internet é bem mais complexo do que parece. Muitos acreditam que basta instalar um navegador padrão e já é possível explorar a deep web. Na teoria, realmente, sim, na prática é muito mais complexo!

A deep web é uma rede que não conta com as seguranças de navegação padrão do protocolo HTTP, como proteção de IP (endereço eletrônico utilizado para identificar computadores e usuários na internet) por exemplo.

Embora a rede onion garanta maior anonimato ao usuário, tudo precisa ser feito de modo manual, o que requer um conhecimento avançado em sistemas de rede, programação e segurança de dados. O que significa que, um leigo no assunto, estaria 100% exposto a hackers que poderiam facilmente acessar seu computador e ter acesso a informações importantes, como dados de cartão de crédito e etc.

Por ser uma rede que garante anonimato, é possível encontrar absolutamente de tudo na deep web, tudo bom e, principalmente, tudo de ruim. É evidente que um local que garante anonimato chamaria atenção de pessoas mal intencionadas, que em geral, possuem conhecimento suficiente para se aventurar nesses mares virtuais.

(Foto: reprodução)

Para se ter uma ideia, cada site da deep web conta com endereços que são criptografados, nada parece com os famosos “www.talcoisa” que estamos acostumados. Isso garante que determinados sites sejam encontrados apenas por quem deva encontrar. Além disso, dentro da rede onion não existe um buscador de sites estilo google, que vai encontrar o site exato com o tema desejado pelo usuário.

(Foto: Exemplo de um endereço da rede onion – reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Por esse motivo, muitos usuários leigos acabam caindo em armadilhas que resultam na perda de dados e hackeamento de computadores, uma vez que a comunidade “cracker”, termo que se refere aos hackes que se dedicam a roubar dados sigilosos para fins criminosos, está sempre de olho nos desavisados, que acabam clicando em links aleatórios em sites desconhecidos e acabam se dando mal.

É como se você estivesse nanando no Rio Amazonas e ousasse avançar mais adiante, sem tomar cuidado com a parte mais funda da praia e acabasse se afogando por descuido.

(Foto: reprodução)

O roubo de dados de cartão de crédito e contas bancárias é só um terço do que pode acontecer nesse lugar. Diversas células terroristas mundiais, comunidades neonazistas e grupos de ódio mais bem estruturados encontram na deep web um lugar para se reunir e disseminar conteúdos de ódio.

Ainda abordando possíveis crimes, nesse ponto da internet ocorrem os comércios ilegais, indo desde drogas até a redes de tráfico de humano (seja para exploração sexual ou tráfico de órgãos), e assassinos de aluguel. Isso por que as transações em dinheiro dentro da deep web ocorrem através das criptomoedas, o que dificulta o rastreio dos usuários. Mas o tipo de conteúdo encontrado nessa rede piora ainda mais.

Esse ponto mais obscuro da deep web ganha um nome específico, trata-se da dark web. sites e fóruns de culturas satanistas também se reúnem lá e existem relatos de comunidades dedicadas ao canibalismo, que trazem até dicas de preparo de carne humana. Também existem conteúdos de experimentos científicos bizarros.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

E esse tipo de conteúdo sempre traz os famosos gores, nome dado a conteúdos de violência extrema e explicita. Muitos desses sites que abordam os temas já citados são ilustrados com fotos e vídeos extremamente pesados.

Entre os anos (pesquisar) um site da deep web que ficou muito conhecido até mesmo na surface foi o “Best Gore”, que hoje encontra-se desativado, que reunia conteúdos de morte muito pesados. Um deles ficou bem famoso na própria surface, o vídeo “Three Guys, one hammer”, um cruel assassinato que ocorreu na Ucrânia, quando dois jovens usaram um martelo para matar um morador de rua que dormia num banco, por pura diversão. O crime brutal foi filmado pelos jovens. Mas o caso dos maniacos de Dnepropetrovsk merece uma matéria só para eles.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Por fim, mas não menos revoltante, a Dark Web também guarda os lamentáveis conteúdos de pornografia infantil. Esses sites, em geral, costumam ser monitorados pelas autoridades. No entanto, sabendo disso, muitos dos donos dessas páginas e fóruns costumam mudar os links com frequência, de modo que somente membros ativos da comunidade conseguem manter os acessos.

Embora a pornografia infantil seja muito ativa na deep web, existe o grupo hacker Anonymous, que desde 2011 vem trabalhando contra essas comunidades, derrubando grupos e expondo dados de milhares de pedófilos pelo mundo.

A deep web não possui só coisas ruins

A deep web possui uma série de conteúdos preocupantes e ruins, mas não por que ela foi desenvolvida pra ser assim, mas sim por que a comunidade criminosa se aproveitou do anonimato. Porém esse anonimato também é aproveitado para que coisas de interesse do público fossem revelados.

O site WikiLeaks, famoso por ter publicado os documentos vazados ultrassecretos pelo ex-agente da CIA Edward Snowden, dos EUA, hoje possui conteúdo na surface. Mas na época dos vazamentos de Snowden, o WikiLeaks só era acessível pela Deep Web. A rede Onion também é utilizada por jornalistas que residentes em países onde a internet é monitorada, como ocorre na China, Irã e Coreia do Norte. Nesses países, a Deep Web acaba sendo o meio mais seguro de comunicação.

A Deep Web também é utilizada para conservar conteúdos científicos que abordam física quântica e manuais avançados de programação. O já citado grupo Anonynous também mantém sua comunidade lá, sempre derrubando não só sites dedicadas a conteúdo de pornografia infantil, como também golpistas e até mercado negro.

A deep web virou tema de contos de terror

O desconhecido costuma ser alvo constante da ficção, e com a deep web não foi diferente. Em 2012, com a popularização dos conteúdos de terror do YouTube, muitos canais se dedicaram a explorar boatos que se tornaram verdadeiras lendas e contos de terror, sobre coisas que ocorriam dentro da rede Onion, e que hoje, sabe-se que não passavam de histórias para impressionar.

(Foto: reprodução/Stackz:Gustavo Pinheiro – Youtube)

Uma das mais conhecidas era a lenda da “Lolita Slave Toy”, que falava de um médico que sequestrava mulheres em situação de rua e as operava para transformá-las em bonecas sexuais reais, e que essas bonecas eram vendidas para grandes autoridades mundiais por valores milionários. em um site dentro da deep web.

A lenda trazia até um suposto e-mail de apresentação, onde o médico-cirurgião explicava o processo, com detalhes perturbadores, e até dava instruções de como alimentar e manter a higiene da boneca viva.

Outra história que se tornou muito popular foi a das “red rooms”. Segundo essa lenda, existem sites na Deep Web onde pessoas são torturadas e mortas em transmissões ao vivo. Nessas transmissões, usuários registrados no site pagavam para pedir a carrasco como torturar a vítima, e conforme o valor pago, mais brutal seria a violência infligida na vítima.

A lenda serviu de base para a franquia de filmes de terror “O Albergue”, lançado em 2006. Na época, o diretor do filme, Eli Roth, chegou a afirmar que os casos aconteceram, de fato, em um site da deep web. Porém não existem registros disso. Hoje também sabe-se que esse tipo de live seria inviável dentro da rede onion, uma vez que a conexão é mais lenta e não sustentaria esse tipo de transmissão.

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