O chefe do executivo estadual do Amazonas, Wilson Lima (UB), classificou como uma ‘injustiça’ algumas falas da ministra do Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, sobre a revitalização das partes mais deterioradas da BR-319, durante o seu depoimento a CPI das ONGs.
Wilson Lima comentou sobre o assunto antes de sua viagem a COP 28, onde apresentará um programa de combate a queimadas na Amazônia.
“É um direito que se dá ao cidadão de viver, que é um direito que é básico do cidadão. E não é justo o que se faz com o Estado do Amazonas. Cobram tanto da gente, mas na hora de dar o retorno, a gente está aqui, mendigando, com pinhos na mão. É importante que o Brasil construa uma imagem, junto ao mundo, de quem está preocupado com o meio ambiente, de preservador, de quem vai combater o crime ambiental, mas, em nome desse discurso, que muitas vezes é equivocado, a nossa população não pode ficar de joelhos diante de uma situação como essa, que o Estado do Amazonas não vai aceitar esse tipo de declaração”, disse Lima.
Leia também
Wilson Lima viaja nesta quinta (30) à COP 28; Saiba os assuntos que o governador vai tratar
COP 28: Wilson Lima anuncia programa para zerar incêndios no AM até 2030
Quando questionado sobre a fala de Marina em relação a falta de justificativa para execução das obras no empreendimento para atividades públicas, assim como o termo ‘só para passear de carro’ na BR-319, quando Marina justificou sobre a desnecessidade de restruturação da via, o governador defendeu a mobilidade das autoridades, como o Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais, enfatizando que a rodovia é crucial para atividades como fiscalização e combate a incêndios.
“Como é que as autoridades do Ipaam, da SEMA, se deslocarão para poder fazer esse trabalho de fiscalização? Infelizmente, mais uma injustiça que o Estado do Amazonas sofre, sob o discurso de preservação ambiental. Porque nesse processo, o mais importante aqui é preservar a população. É preservar quem mora no Estado do Amazonas.”, disse Wilson Lima.