Uma tempestade que atingiu a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na tarde dessa terça-feira (15) causou destruição de morros, veículos e bloqueio de vias importantes, o que dificultou o acesso aos desabrigados.
A Prefeitura de Petrópolis e o Corpo de Bombeiros informaram na manhã de hoje (16) que subiu para 38 o número de mortos. O Corpo de Bombeiros não soube informar o número de desaparecidos. A Prefeitura decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas.
De acordo com a Defesa Civil, ainda há previsão de chuva moderada a qualquer momento no município nesta quarta-feira (16). Em caso de emergência, moradores podem solicitar atendimento pelo telefone 199.
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O governador Cláudio Castro cancelou a agenda desta quarta-feira e viajou a Petrópolis. “A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurado em poste. Carro virado de cabeça para baixo. Muita lama e muita água ainda”, descreveu.
Segundo Castro, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, deve visitar a cidade na próxima sexta-feira (18). “Grupos de trabalho já estão vendo o que vai precisar ser reconstruído. Mas nesse momento é salvar as pessoas e limpar a lama, lixo e escombros”, disse.
Castro afirmou que “as sirenes funcionaram perfeitamente”. “Tanto que a tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram.” “Mas foi uma tragédia de uma hora para outra, com uma quantidade de chuva raramente vista: 200 milímetros em duas horas é uma quantidade absurda e infelizmente, não teve como salvar todas as pessoas”, acrescentou o governador.
“Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades”, relatou um médico em um pronto-socorro.
Via g1