
“Ele está sacaneando com a gente”, afirma Serafim sobre presidente Trump
Segundo ele, o presidente dos Estados Unidos se 'diverte' no poder; confira a fala

Em entrevista ao programa Meio Dia, da Rede Onda Digital, o ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “brinca de ser presidente” e estaria “sacaneando” com o Brasil. A declaração foi dada nesta terça-feira (19/08), durante participação na atração apresentada pelo jornalista Jeferson Coronel, também na emissora.
A discussão surgiu após a aplicação de tarifas comerciais pesadas, apelidadas de “Taxaço”, por parte do governo norte-americano contra produtos brasileiros. O caso gerou polêmicas e debates sobre os impactos da medida para a economia nacional.
Durante a entrevista, o apresentador destacou que, atualmente, a embaixada brasileira encontra dificuldades em ter acesso a certas instâncias nos Estados Unidos e relembrou uma declaração polêmica do presidente Lula (PT).
“Quando o Lula disse que o Trump era a nova cara do nazismo, ele falou isso para um cara que viria a ser presidente dos Estados Unidos, o país que ajudou o mundo a vencer a guerra. Mas eu acho que o presidente Lula não podia dizer isso”, comentou Coronel.
Serafim foi direto ao ponto e reforçou sua crítica à postura de Trump. Na sua visão ele enxerga que o presidente dos Estados Unidos “brinca” no poder e está “sacaneando” com o Brasil.
“A minha leitura é que o Trump aproveita isso para se divertir em ser presidente dos Estados Unidos. Ele está sacaneando com a gente. Desculpe a expressão”, afirmou.
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Contexto do “Taxaço” e impacto nas relações Brasil-EUA
O embate comercial entre Brasil e Estados Unidos se intensificou após Trump adotar medidas protecionistas que atingem setores estratégicos da economia brasileira, como o aço e o alumínio. A decisão faz parte de uma política econômica que privilegia a produção interna americana e tem provocado tensões diplomáticas.
No cenário internacional, o “Taxaço” é interpretado como um movimento que pode fragilizar as exportações brasileiras, reacendendo debates sobre dependência econômica, soberania e a condução da política externa do Brasil frente às grandes potências.
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