O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), coronel Orleilso Muniz, disse que o órgão mobilizou um grupamento de drones para intensificar as buscas pelo corpo do paraquedista conhecido como Luiz Henrique, que desapareceu após um salto durante temporal que caiu em Manaus na tarde dessa sexta-feira (15).
“Percebemos que muitas pessoas estavam levantando drones no local de forma desordenada. Então o grupamento se estabeleceu em toda a área de interesse e vamos reunir os drones que operam de forma amadora para trazer informações em proveito da segurança pública”, explicou Muniz em coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), zona Centro-Sul, na manhã deste sábado (16).
Os aparelhos foram integrados à estrutura de apoio das forças de segurança, composta por embarcações do CBMAM, da Polícia Militar, Polícia Civil e Marinha, além de helicóptero. 74 servidores estão atuando nas buscas, que também contam com o suporte de viaturas no registro de informações de moradores sobre pistas dos desaparecidos.
Leia mais:
“Estamos concentrados abaixo da ponte Rio Negro, numa extensão de cinco quilômetros. As buscas são lentas, porque qualquer coisa que pode indicar a presença de um corpo é averiguada, inclusive para se descartar fragmentos de roupas das vítimas”, esclareceu Muniz.
O oficial relatou que 14 paraquedistas decolaram do Aeroclube de Manaus na tarde de ontem (15). Dez pousaram em segurança e quatro tiveram rota de pouso alterada; dois conseguiram pousar e outros caíram na margem do rio Negro em Cacau Pirêra, dentre eles Ana Carolina Silva, 26, cujo corpo foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros hoje.
De acordo com o coronel, um dos sobreviventes aterrissou na margem do rio Negro próxima à Ponta do Ismael, na zona Oeste de Manaus, e foi socorrido por tripulantes de uma embarcação que passava no local. O paraquedista foi então conduzido ao hospital e já se encontra em casa.
Investigação
O oficial complementou que as informações meteorológicas do momento do salto serão apuradas pela Aeronáutica e pela Polícia Judiciária. “Sabemos que a região amazônica tem alterações climáticas muito repentinas e isso contribui para a ocorrência de acidentes. A investigação será feita no momento oportuno”.
O coronel também solicitou colaboração caso sejam identificados fragmentos de roupas ou paraquedas que possam identificar a localização da vítima.
“As informações podem ser enviadas por meio das redes sociais ou do 193 (Corpo de Bombeiros) ou 190 (Polícia Militar)“. O CBMAM descartou que um cadáver localizado na área do Porto Chibatão seja de Luiz Henrique.
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“Percebemos que muitas pessoas estavam levantando drones no local de forma desordenada. Então o grupamento se estabeleceu em toda a área de interesse e vamos reunir os drones que operam de forma amadora para trazer informações em proveito da segurança pública”, explicou Muniz em coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), zona Centro-Sul, na manhã deste sábado (16).
Os aparelhos foram integrados à estrutura de apoio das forças de segurança, composta por embarcações do CBMAM, da Polícia Militar, Polícia Civil e Marinha, além de helicóptero. 74 servidores estão atuando nas buscas, que também contam com o suporte de viaturas no registro de informações de moradores sobre pistas dos desaparecidos.
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De acordo com o coronel, um dos sobreviventes aterrissou na margem do rio Negro próxima à Ponta do Ismael, na zona Oeste de Manaus, e foi socorrido por tripulantes de uma embarcação que passava no local. O paraquedista foi então conduzido ao hospital e já se encontra em casa.
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O coronel também solicitou colaboração caso sejam identificados fragmentos de roupas ou paraquedas que possam identificar a localização da vítima.
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