A segunda camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 será vermelha e preta, ao invés de azul, como é de tradição. De acordo com o site Footy Headlines, especializado em vazamentos de materiais esportivos, a Jordan, uma marca da Nike, será a fabricante do uniforme.
Mas será que o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) permite a mudança? Entenda.
Em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, o estatuto da CBF de 2017 prevê que a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco).
O texto apenas prevê uma única exceção: quando ocorrem eventos comemorativos. Nesta circunstância, a diretoria teria que validar a mudança. Foi o caso da camisa especial preta dedicada a Vinícius Júnior, usada na vitória por 4 a 1 sobre a Guiné, em junho de 2023, em um jogo amistoso contra o racismo.
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“III – os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”