Pesquisa aponta que brasileiros preferem ver futebol nacional a torneios europeus

Os brasileiros preferem ver o futebol nacional a qualquer outra competição estrangeira, internacional ou local. É a conclusão de uma pesquisa da agência Nexus encomendada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil são os torneios preferidos do público, ambos com 66% de avaliações “ótimo” ou “bom”. No Brasileirão, 11% classificam o torneio como regular, 4% como ruim ou péssimo, e 19% não souberam opinar. A Copa do Brasil repete o índice de aprovação e registra 13% de regular, 5% de ruim ou péssimo e 16% sem avaliação.

A Série A recebe notas mais altas entre jovens de 16 a 24 anos (77%), homens (79%), pessoas com ensino superior (72%), brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos (74%), autodeclarados pretos (69%) e pardos (68%). Entre moradores do Norte/Centro-Oeste e do Sudeste, o percentual chega a 70%.

A Libertadores aparece como o terceiro torneio em preferência do público, com 63%. É a competição com a menor taxa de “péssimo” (2%) e a maior de “ótimo” (28%). O Mundial de Clubes vem depois, com 58% de avaliações positivas e 4% de rejeição. A Champions League fica atrás das quatro competições, com 54% de aprovação.

Leia mais:

Marta concorre novamente ao prêmio de gol mais bonito da temporada no futebol feminino

Brasil mostra bom futebol contra Senegal e vence com gols de Estêvão e Casemiro

Os campeonatos estaduais e a Série B também superam ligas europeias como a LaLiga, a Premier League e a Série A italiana. Os estaduais registram 46% de avaliações positivas, e a Série B, 45%. As três ligas estrangeiras ficam entre 35% e 41%.

A Nexus entrevistou 2.006 pessoas entre 15 e 24 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O presidente da CBF, Samir Xaud, comentou o resultado da pesquisa.

“Nos últimos 25 anos, tivemos 11 campeões diferentes. Nenhum outro campeonato sul-americano ou europeu tem essa variedade. Essa alternância mostra a pujança do nosso futebol, que todo ano impõe desafios gigantes a quem quer se manter no topo”.

*Com informações de Folha de S. Paulo