Nesta terça-feira (23), a Confederação Brasileira de Futebol divulgou a checagem de um suposto pênalti de Arturo Vidal em cima de Gustavo Gomez, no empate de 1 a 1 entre Flamengo e Palmeiras, no último domingo (21).
No entanto, a confusão durante a revisão, o que fará a diretoria alviverde enviar ofício à CBF.
Durante a checagem, o árbitro Ramon Abatti Abel (CBF/SC) ficou sem resposta do árbitro de vídeo, Pablo Ramon Goncalves Pinheiro (CBF/RN). O jogo, com isso, foi reiniciado antes do “ok” do VAR, que veio logo depois: “Checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar (o jogo)“. O Palmeiras, contudo, não gostou do erro no protocolo.
A diretoria palmeirense prepara um discurso de que o “agora já foi” foi sobre um possível fim de jogo e que a checagem já havia sido finalizada.
Mesmo depois do reinício da partida, o árbitro Ramon Abatti Abel seguiu com a mão no ouvido e somente depois do fim da conversa ele terminou o jogo no Allianz Parque.
Não será a primeira vez que o clube entrará em contato com a entidade para reclamar da arbitragem. Nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, o VAR não traçou a linha do impedimento no começo da jogada em que Leandro Pedro Vuaden marcou pênalti de Gómez em Calleri.
Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, chegou a pedir desculpa para Leila Pereira quando a presidente esteve na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O Palmeiras pediu para que a linha fosse traçada posteriormente, porém Seneme alegou que o sistema tinha sido “resetado” e não seria possível fazer a análise do lance em qualidade considerável para saber se o atacante rival estava em posição irregular.
Em outra situação, Anderson Barros, diretor de futebol do clube, criticou a postura de Anderson Daronco após a vitória do Alviverde sobre o Ceará por 2 a 1, na partida de abertura do returno na Arena Castelão. Na ocasião, os donos da casa tiveram um pênalti inexistente marcado.
”Algo que está ficando insustentável. Tivemos uma arbitragem complicada do Anderson Daronco. São situações que estão corriqueiras no futebol. O Palmeiras já esteve na CBF e as coisas não mudam. Não tem discurso que tentam mudar, pois os erros são muito maiores do que acontecia há um tempo atrás. Tivemos um jogo contra o São Paulo que a CBF foi incapaz de nos dizer se houve impedimento ou não. Contra o Inter tivemos um problema com a linha de impedimento, onde mais uma vez fomos prejudicados”, afirmou Barros.