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Fifa condena Santos a pagar R$ 14,4 milhões a Pedro Caixinha

Clube recorre ao CAS e mantém valor da rescisão do técnico suspenso
Fifa condena Santos a pagar R$ 14,4 milhões a Pedro Caixinha

Pedro Caixinha foi demitido do Santos após derrota para o Fluminense (Foto: Raul Baretta/Santos)

Após a demissão em abril deste ano, o Santos foi condenado pela Fifa a pagar uma indenização de R$ 14,4 milhões (cerca de 2,3 milhões de euros) ao treinador português Pedro Caixinha e a alguns membros de sua comissão técnica. Desse montante, cerca de 2 milhões de euros (R$ 13 milhões) referem-se exclusivamente à ação do técnico.

Entretanto, a decisão ainda não é final. O Peixe tem um prazo de dez dias para pedir à Fifa os motivos da condenação e, posteriormente, mais 21 dias para apresentar um recurso ao CAS (Corte Arbitral do Esporte). O pagamento integral continua suspenso até que o recurso seja julgado.

Ao longo do processo, o clube conseguiu diminuir a condenação em aproximadamente R$ 1,4 milhão, porém ainda precisa pagar 5% do montante em juros e correções de forma imediata.

Processos

Dos cinco processos iniciados por Caixinha e sua equipe, quatro resultaram em decisões favoráveis. Pedro Malta, José Prata e José Belman também foram reconhecidos, além do português. Somente a ação do auxiliar José Guilherme Oliveira foi arquivada, devido à incompetência da Fifa para decidir sobre o caso.

Crise e polêmicas nos bastidores

A demissão milionária de Caixinha provocou uma crise interna no Santos. O presidente Marcelo Teixeira responsabilizou o ex-CEO do clube, Pedro Martins, por estabelecer um contrato visto como financeiramente arriscado.


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Caixinha, irredutível em relação à multa, descartou qualquer possibilidade de acordo e levou a questão à instância máxima do futebol mundial.

Breve passagem pelo Santos

À frente da equipe, Caixinha comandou 18 jogos oficiais, conquistando sete vitórias, quatro empates e sofrendo sete derrotas, resultando em um aproveitamento de 46%. O treinador foi demitido após a derrota para o Fluminense, em abril, e deixou o clube antes de completar quatro meses de trabalho.

O Santos continua sob a direção do argentino Juan Pablo Vojvoda, enquanto espera pelos desfechos da contenda judicial.