Após a polêmica em torno da mudança da camisa reserva da seleção brasileira de futebol, que se tornaria vermelha, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) voltou atrás em nova nota divulgada nesta quarta (30/4).
Por meio de nota oficial, a confederação havia declarado uma versão sobre o tema. Entretanto, cerca de duas horas depois, a CBF mexeu na nota e esclareceu, com um parênteses, o que queria dizer ao afirmar que “reafirma o compromisso com o estatuto” e especifica que as cores azul e branca do uniforme reserva seriam mantidos.
Leia a nota na íntegra, abaixo:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.
Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.
A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto (os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos) e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike.”
O estatuto da entidade prevê que a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco). A única exceção seria em caso de eventos comemorativos. Como por exemplo, a camisa especial preta dedicada a Vinícius Júnior, usada na vitória por 4 a 1 sobre a Guiné, em junho de 2023, em um jogo amistoso contra o racismo.
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A polêmica começou quando o site inglês Footy Headlines divulgou que a Nike pretende trocar as cores do segundo uniforme que deixaria de ser azul para vermelho para a Copa do Mundo de 2026. O site postou fotos da camisa vermelha.
Nas redes sociais, logo se iniciou a discussão sobre uma possível apropriação política das cores da seleção, e houve até quem dissesse que o PT estava mudando as cores do time do Brasil.
A CBF, inicialmente, divulgou nota dizendo que as informações não eram oficiais. A nota atualizada deixa clara a posição da entidade.
*Com informações de CNN Brasil.