Digão, dos Raimundos, divulga documentos para rebater acusações da viúva de Canisso

(Foto: reprodução)
O líder do Raimundos, Digão, apresentou provas e documentos que rebatem as falas de Adriana Toscano, viúva do baixista Canisso, falecido em 2023. Adriana teria acusado a banda de descumprir obrigações financeiras previstas em contrato após a morte do baixista. Ela afirma que, inicialmente, Digão pediu sua ajuda para manter o Raimundos em atividade e prometeu continuar apoiando a família; formada por ela e os filhos do casal, Mike, Lorena, Pedro e Nina.
Segundo a viúva, os pagamentos teriam sido interrompidos cerca de um ano depois. Adriana alegou que a banda criou um novo CNPJ para fugir das obrigações contratuais. Na segunda-feira (8/12), Adriana ainda teria revelado que foi agredida pelo músico dentro de um camarim momentos antes de um show da banda, ainda no período em que Rodolfo Abrantes estava no grupo.
Nesta quarta-feira (10/12) a banda se pronunciou oficialmente sobre as acusações de Adriana. Através de uma longa nota, a banda alegou que as acusações da viúva de Canisso são falsas e que todas as ações cabíveis serão tomadas, uma vez que o grupo encarou os relatos de Adriana como calúnia. A mesma nota também foi publicada no perfil pessoal de Digão.
Todos os documentos foram apresentados pela banda em seu perfil do Instagram
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A banda também esclareceu sobre o que chamou de “suposta ausência de repasse de valores”, afirmando que somente os membros da banda Raimundos recebem valores decorrentes de shows.
“esclarecemos que a empresa da qual os herdeiros são sócios (Paulêra) não possui exclusividade para a contratação de shows da banda Raimundos e não é proprietária da marca “Raimundos”. Diante disso, tendo em vista que eles não são músicos e não fazem shows, não devem receber qualquer percentual sobre o valor decorrente dessa prestação de serviço, que é destinado unicamente aos integrantes da banda”, informou, esclarecendo que os herdeiros possuem o direito de receber a distribuição de lucros da empresa, apenas caso haja.

A banda também esclareceu que o registro da marca Raimundos pertence a outra empresa, a “Tobalove, criada ainda nos anos 90, no inicio da banda. Em documentos apresentados na publicação do Instagram, o Raimundos esclarece que o Digão é o único sócio da empresa “Canisso se retirou dessa sociedade em 2003, o que é de conhecimento da Sra. Adriana Toscano”, informa a nota.
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Por fim, a banda reafirma que os valores correspondentes às obras musicais, direitos autorais e ECAD dos shows, continuam sendo pagos normalmente.

“A banda ofereceu e cumpriu um apoio financeiro voluntário e temporário à família de Canisso. Esse suporte representa um privilégio que não será permitido às famílias dos atuais integrantes em caso de falecimento”, conclui a nota.
Sobre as acusações de agressão, até o fechamento desta matéria, Digão não fez nenhum pronunciamento. Na entrevista concedida ao Portal Léo Dias, Adriana contou que Digão desferiu um soco contra Canisso, e na tentativa de defender o marido, também foi agredida pelo músico, chegando a quebrar o nariz.
Na mesma entrevista, Adriana chegou a afirmar que o comportamento agressivo de Digão teria contribuído para a saída do vocalista Rodolfo Abrantes, em 2000, fato que até então era desconhecido do público. Rodolfo, que deixou a banda após se converter a religião protestante, não comentou os relatos de Adriana até o fechamento desta matéria. A viúva de Canisso também não respondeu as provas divulgadas pelo Raimundos.






