Segundo especialistas da FioCruz, a aromaterapia é uma atividade de sucesso para tratamentos tanto para a saúde física quanto para a saúde mental.
A Caribe de Informação em Ciências da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Bireme/Opas/OMS), com o apoio da Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde do Ministério da Saúde, destaca os vários mecanismos de ação terapêutica dos óleos essenciais.
“O trabalho constatou resultados majoritariamente positivos, com insignificantes efeitos colaterais, para alívio de vários tipos e topografias de dores, tratamento do transtorno de ansiedade, sintomas da menopausa, como os fogachos, melhora da qualidade de vida, da qualidade do sono, dos sintomas de agitação e demência do idoso, tratamentos das inflamações no âmbito odontológico, dentre outros”, disse a química e doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-doutora, coordenadora deste mapeamento científico, Adriana Nunes Wolffenbuttel.
Tratamento para ansiedade
Os aromas podem ser úteis no tratamento da ansiedade por meio da aromaterapia, uma prática que utiliza óleos essenciais extraídos de plantas para promover bem-estar físico e mental. Segundo especialistas, a inalação de determinados aromas estimula o sistema límbico, a parte do cérebro que controla as emoções, a memória e o comportamento, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade.
Alguns dos aromas mais recomendados incluem:
1.Lavanda: Um dos mais conhecidos para aliviar a ansiedade, promovendo relaxamento e melhorando a qualidade do sono.
2.Camomila: Reconhecida por suas propriedades calmantes e efeito tranquilizante.
3.Bergamota/tangerina: Um óleo cítrico que pode melhorar o humor e reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
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4.Rosa: Conhecida por promover calma e bem-estar emocional.
5.Ylang Ylang: Usado para ajudar a reduzir a pressão arterial e promover a sensação de calma.
Importante
O uso desses óleos pode ser feito por meio de difusores, massagens ou até mesmo banhos aromáticos. No entanto, os especialistas recomendam que essa técnica seja usada como complemento de tratamentos convencionais, como terapia e medicação, e não como substituto.
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