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EUA abrem investigação sobre importações de remédios e semicondutores e revisam tarifas sobre eletrônicos

As isenções beneficiam diretamente empresas de tecnologia americanas como Apple, Nvidia e Dell

O governo dos EUA anunciou, nesta segunda-feira (14/4), a abertura de investigações com base em preocupações de segurança nacional sobre as importações de produtos farmacêuticos e semicondutores. A medida foi formalizada por meio de avisos publicados no Federal Register e conduzida pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick.

Na última sexta-feira (11/4), o governo havia anunciado a exclusão de smartphones, laptops e outros dispositivos eletrônicos das tarifas recíprocas impostas a mais de 180 países. A medida excluiu esses produtos da alíquota de 145% sobre importações da China, principal fornecedora global de eletrônicos como o iPhone, além da tarifa de 10% aplicada a outros países.

Porém, a nova iniciativa comprova uma fala de Trump no último domingo (13/4), onde ele afirma que esses produtos apenas mudariam de categoria, mas seriam sim submetidos às políticas de tarifas recíprocas.

Ao todo, 20 categorias de produtos foram contempladas, incluindo semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana — itens que, em sua maioria, não são fabricados nos Estados Unidos e cuja produção doméstica exigiria anos de investimento em infraestrutura.

As isenções beneficiam diretamente empresas de tecnologia americanas como Apple, Nvidia e Dell, que dependem de componentes e montagem feitos majoritariamente no exterior, especialmente na China.


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Apesar disso, Trump negou que esteja afrouxando a política tarifária: “Não houve exceção tarifária anunciada. Esses produtos estão apenas sendo realocados para outra categoria tarifária. Continuam sujeitos à tarifa de 20% sobre produtos relacionados ao fentanil”, afirmou o presidente.

O secretário Howard Lutnick também reforçou que as isenções são temporárias e integram uma estratégia mais ampla para fortalecer a produção nacional. “Precisamos fabricar nossos próprios remédios, veículos e eletrônicos como medida de segurança nacional”, declarou.

Segundo Lutnick, os eletrônicos ficarão temporariamente fora das tarifas recíprocas, mas estarão sujeitos a novas tarifas específicas sobre semicondutores, previstas para os próximos meses. “Fizemos isso com automóveis, faremos agora com farmacêuticos e semicondutores”, disse.

A notícia provocou reações positivas nos mercados financeiros. A percepção de que os Estados Unidos podem estar abertos à negociação — especialmente com a China — impulsionou os principais índices das bolsas asiáticas, europeias e de Wall Street, que encerraram o dia em alta. No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento e também registrou valorização.

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O governo dos EUA anunciou, nesta segunda-feira (14/4), a abertura de investigações com base em preocupações de segurança nacional sobre as importações de produtos farmacêuticos e semicondutores. A medida foi formalizada por meio de avisos publicados no Federal Register e conduzida pelo secretário de Comércio, Howard Lutnick.

Na última sexta-feira (11/4), o governo havia anunciado a exclusão de smartphones, laptops e outros dispositivos eletrônicos das tarifas recíprocas impostas a mais de 180 países. A medida excluiu esses produtos da alíquota de 145% sobre importações da China, principal fornecedora global de eletrônicos como o iPhone, além da tarifa de 10% aplicada a outros países.

Porém, a nova iniciativa comprova uma fala de Trump no último domingo (13/4), onde ele afirma que esses produtos apenas mudariam de categoria, mas seriam sim submetidos às políticas de tarifas recíprocas.

Ao todo, 20 categorias de produtos foram contempladas, incluindo semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana — itens que, em sua maioria, não são fabricados nos Estados Unidos e cuja produção doméstica exigiria anos de investimento em infraestrutura.

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Segundo Lutnick, os eletrônicos ficarão temporariamente fora das tarifas recíprocas, mas estarão sujeitos a novas tarifas específicas sobre semicondutores, previstas para os próximos meses. “Fizemos isso com automóveis, faremos agora com farmacêuticos e semicondutores”, disse.

A notícia provocou reações positivas nos mercados financeiros. A percepção de que os Estados Unidos podem estar abertos à negociação — especialmente com a China — impulsionou os principais índices das bolsas asiáticas, europeias e de Wall Street, que encerraram o dia em alta. No Brasil, o Ibovespa acompanhou o movimento e também registrou valorização.

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