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“O PSDB já não vai mais fazer fusão nem incorporação com nenhum partido”, afirma Plínio Valério sobre alianças para 2026

“O PSDB já não vai mais fazer fusão nem incorporação com nenhum partido”, afirma Plínio Valério sobre alianças para 2026

O senador destacou que seu partido vai disputar as eleições de 2026 em carreira solo, mas não descarta apoiar um candidato ao Governo do Amazonas

Faltando aproximadamente um ano para as eleições de 2026, os políticos amazonenses já começam a se articular em busca de alianças e candidaturas. O senador da República Plínio Valério (PSDB) concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Lucas Costa, da Rede Onda Digital, na qual falou sobre seu posicionamento político, as eleições de 2026 e a construção de alianças visando as urnas no próximo ano. O parlamentar já declarou publicamente que deve disputar a reeleição ao Senado Federal.

Plínio ressaltou que o PSDB deverá apoiar um nome para o Governo do Estado, mas ainda não há definição. Ele reforçou, contudo, que a sigla não fará fusão ou incorporação com outros partidos e seguirá de forma independente.

“Existe essa possibilidade, veja bem, porque o PSDB já não vai mais fazer fusão nem incorporação com nenhum partido. Então, nós estamos sozinhos. A gente precisa ter uma nominata boa de candidatos a federal, que não pode coligar, mas é tempo de TV”, afirmou o senador.

Leia a entrevista na íntegra:

Onda Digital: Senador, o senhor já declarou que pretende disputar a eleição de 2026. Como estão as articulações políticas para essa campanha ao Senado, que promete ser bastante concorrida?

Plínio Valério: Eu estou no PSDB e pretendo continuar no PSDB. A concorrência tem que ser boa mesmo, tem que ter qualidade no Senado. Então, quanto mais concorrente, melhor para a gente poder disputar. Eu estou tranquilo com aquilo que me comprometi a fazer antes da minha eleição. Estou sereno e não posso escolher adversário. Gostaria que fosse uma campanha em alto nível.

Onda Digital: Há conversas com outras lideranças ou partidos para alianças no próximo ano? Existe a possibilidade de formar chapa com algum nome específico ao governo?

Plínio Valério: Sim, existe essa possibilidade. Veja bem, porque o PSDB já não vai mais fazer fusão nem incorporação com nenhum partido, então nós estamos sozinhos. A gente precisa ter uma nominata boa de candidatos a federal. Não podemos coligar, mas é tempo de TV. Podemos, por exemplo, não lançar candidato a governador e nos juntar a outro, para garantir tempo de televisão. Mas isso é assunto para dezembro ou janeiro, não é momento de decidir agora. Há sempre a possibilidade, embora eu ache muito difícil.

Onda Digital: Sabendo que nomes como Eduardo Braga e, possivelmente, Wilson Lima estarão nessa disputa pelo Senado, o senhor enxerga o cenário como uma eleição mais ideológica ou mais de estrutura? Qual será o diferencial da sua candidatura?

Plínio Valério: A estrutura é mais interior, viagens. O meu diferencial é o contato direto com as pessoas, de ser uma pessoa comum: caminhar no calçadão, ir à feira, ao restaurante, estar próximo. Esse é o meu jeito de fazer política. Quando você cita Eduardo Braga e Wilson Lima, eu lembro que ganhei do Eduardo Braga com uma diferença de 215 mil votos. Vou ter esses votos de novo? Não sei, o eleitor é quem vai decidir. Mas não existe candidato imbatível. Na eleição passada só havia uma vaga e a primeira foi nossa.

Onda Digital: O senhor tem ampliado a presença nas redes e em eventos pelo interior do Estado. Qual é a prioridade nesse momento: fortalecer a base regional ou articular apoio em Brasília?

Plínio Valério: A prioridade, no momento, é trabalhar. Agora, por exemplo, acabei de aprovar no Senado um projeto de lei que obriga o SUS a rastrear mulheres para câncer de mama a partir dos 40 anos, e não apenas a partir dos 50. O doutor Gérson, do Secom, pediu que eu fizesse isso e nós conseguimos. Também entreguei o relatório que dá autonomia financeira, fiscal e orçamentária ao Banco Central. Eu já tinha sido autor da autonomia operacional. Isso é fundamental, porque o Banco Central cuida da moeda e da inflação, mas funcionava com orçamento limitado. Agora, ele terá o seu próprio orçamento. Além disso, coloquei no artigo 16 do relatório que o PIX é exclusivo do Banco Central e não pode ser taxado. Se conseguirmos aprovar isso em lei, estaremos prestando um grande serviço ao Brasil.

Assista ao vídeo: