Em entrevista ao programa Jefferson Coronel, nesta terça-feira (29/4), na Rede Onda Digital, o senador e pré-candidato ao Governo do Amazonas, Omar Aziz, relembrou os bastidores da CPI da Covid-19 e rebateu ao ser chamado de “maior ferida de Bolsonaro” durante a pandemia.
“Quem se mutilou foi ele próprio! Porque ele era contra a vacina e nós o obrigamos a comprar. Ele teve que pagar”, disse Omar, ao destacar o desgaste do ex-presidente com a comissão.
O senador citou que a iniciativa do então governador de São Paulo, João Doria, de vacinar a população acelerou a reação do governo federal.
“O governo federal viu que ele iria vacinar e correu pelo Butantan, que é do Estado de São Paulo, e o contra-almirante, presidente da Anvisa na época, num domingo, aprovou a vacina contra a vontade de Bolsonaro”, afirmou.
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Omar comenta tentativa de mudar bula da cloroquina
Omar também relembrou o trecho da CPI que apontou tentativa do então ministro Braga Netto de interferir diretamente na política sanitária do país.
“Depois foi dizer pra gente na CPI da Covid que o Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente, queria que ele mudasse a bula da cloroquina e botasse na bula da cloroquina que salvava da Covid porque os grandes laboratórios por trás disso estavam bancando”, contou.
O parlamentar ainda criticou o aval dado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ao uso do medicamento.
“O médico tinha total autoridade no hospital? Não, não tem, não! Porque ele não pode prescrever veneno. Tem regras!”, reforçou.
Confira o vídeo:
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