Exoneração de Joana Darc cria efeito dominó na política amazonense

A exoneração de Joana Darc do cargo de secretária de Estado de Proteção Animal, publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas (DOE) no dia 14 de novembro, já movimenta bastidores e deve desencadear uma reação em cadeia no União Brasil, no cenário local.

Com a saída da pasta, que passa a ser comandada interinamente pelo secretário executivo Edgar Duarte Nogueira, Joana deve reassumir sua cadeira na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) a partir de 17 de novembro, data em que a exoneração passou a valer.

O retorno da parlamentar ao Legislativo estadual provoca uma sequência automática de mudanças, o chamado “efeito dominó”. Professora Jacqueline, que ocupava temporariamente a vaga deixada por Joana na Aleam, deve retornar à Câmara Municipal de Manaus (CMM). Com isso, Amauri Gomes, que assumiu o mandato na vaga aberta por Jacqueline, perde o assento e deixa a Casa Legislativa.

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Jacqueline deve retomar às atividades na CMM ainda neste mês, enquanto Amauri se despede da função após período curto como vereador. Ambos sequer conseguiram alcançar um mês nos respectivos cargos, fato que aconteceria no dia 21 de novembro.

A mudança também reacende discussões internas sobre os rumos da Secretaria de Proteção Animal, criada em março de 2025, e sobre o posicionamento de Joana Darc, que reafirmou recentemente que é candidata à reeleição para a Assembleia e que não pretende disputar cargos federais.

SEM RESPOSTAS

Até a publicação desta matéria, Joana apenas publicou uma foto com a legenda: “Hoje retorno, por um período breve, ao mandato de deputada estadual na Aleam”.

Os demais não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.