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Exército prende generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio, condenados por tentativa de golpe de Estado

Heleno e Sérgio foram condenados por participação em tentativa de golpe de Estado; condenados não têm mais recursos
25/11/25 às 14:29h
Exército prende generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio, condenados por tentativa de golpe de Estado

Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio (Foto: Reprodução).

Na tarde desta terça (25/11), os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio presos pela Polícia Federal e encaminhados para o Comando Militar do Planalto, no Distrito Federal, para cumprirem prisão após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O mandado de prisão deles já foi expedido, e os dois estão indo de forma espontânea para a instalação militar, à espera da oficialização da decisão iminente do ministro Alexandre de Moraes.

Augusto Heleno é ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e Nogueira é ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro.

A decisão ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar o trânsito em julgado da tentativa de golpe de Estado. Ou seja, o STF entendeu que não cabem mais recursos e abriu caminho para a execução das penas na prisão.

Heleno foi condenado a 21 anos de prisão, e Sérgio a 19 anos, por envolvimento em tentativa de golpe de Estado.


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O Comando Militar do Planalto fica no centro de Brasília, possui instalações novas e como todo ambiente militar, é cercado por segurança. As celas adaptadas, garantem os militares, são sem luxo, num estilo simples e que mantém a conduta espartana, marcada pela disciplina militar.

O STF decretou formalmente nesta terça que o caso está encerrado para os seguintes condenados, além de Bolsonaro, Heleno e Sérgio:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro.

Esses condenados não apresentaram os segundos embargos de declaração (tipo de recurso), cujo prazo terminou na segunda (24).

*Com informações de UOL e G1