“Preferem se ater à minha vida pessoal para tentar me desgastar”, diz David Almeida sobre investigações

(Foto: divulgação)
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), decidiu comentar, nesta quinta-feira (13/11), sobre as investigações que envolvem seu nome e afirmou que está “muito tranquilo” em relação ao andamento das apurações conduzidas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Almeida classificou as acusações como tentativas de “desgaste político” baseadas em aspectos de sua vida pessoal.
“Veja bem, eu tive um pedido de prisão a mim por causa de duas vacinas na época da pandemia. A gente trabalhando, as pessoas morrendo nos hospitais, e aí um site noticia isso. Aquilo ali era tudo legal, a Justiça analisou e entendeu que não cabia o pedido de prisão”, declarou o prefeito.
David explicou que os Procedimentos Investigatórios Criminais (PICs) relacionados ao caso haviam sido arquivados anteriormente e que o Ministério Público solicitou o desarquivamento para dar continuidade às investigações.
“Não teve dinheiro público, não teve recurso público. Os processos foram arquivados e depois pediram o desarquivamento. É o que vai acontecer agora, mas no mérito não existe ilegalidade”, disse.
O chefe do Executivo municipal reforçou que as viagens sob questionamento foram realizadas com recursos próprios, durante o recesso da prefeitura, sem prejuízo ao erário municipal.
“Qual é a ilegalidade de você viajar com os seus recursos próprios, no período em que não há expediente da Prefeitura?”, questionou Almeida.
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Na mesma declaração, ele destacou a lisura de sua gestão, citando números de licitações e economia gerada ao longo do mandato.
“Nós já fizemos mais de 1.400 licitações, que somam R$ 16 bilhões, e conseguimos economizar mais de R$ 2,3 bilhões. Ninguém questiona a lisura da minha gestão, a saúde, a educação ou a infraestrutura. Preferem se ater à minha vida pessoal para tentar me desgastar”, afirmou.
Almeida disse confiar na seriedade da Justiça amazonense e garantiu que as investigações vão demonstrar a ausência de qualquer irregularidade.
“Acredito na Justiça do meu Estado. Ela vai verificar, através da investigação do Ministério Público, que não existe nenhuma ilicitude nessas questões”, concluiu.
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