A defesa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro teve, nesta quinta dia 23, negado o seu pedido de habeas corpus pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ribeiro foi preso ontem pela operação “Acesso Pago” da Polícia Federal sob suspeita de tráfico de influência e corrupção.
Em março, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo divulgou gravação em áudio na qual Ribeiro afirmava que repassava verbas do MEC (Ministério da Educação) a prefeituras apontadas pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, e que o fazia a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A divulgação do áudio levou Ribeiro, alguns dias depois, a pedir exoneração do ministério.
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Além dele, Santos e Moura também foram presos pela PF ontem, junto com o advogado e ex-assessor do MEC Luciano de Freitas Musse e o ex-assessor da Prefeitura de Goiânia Helder Bartolomeu.
A defesa do ex-ministro também solicitou para que a prisão preventiva fosse revogada ou transformada em domiciliar, e acesso ao processo. Ribeiro deverá passar por uma audiência de custódia hoje, às 14h.