A Polícia Federal concluiu as investigações sobre o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 13 de novembro de 2024. Segundo o apurado pela corporação, Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, de 59 anos, “agiu sozinho, sem participação ou financiamento de terceiros”.
A motivação do atentado foi, de acordo com a PF, “extremismo político”.
Para chegar à conclusão, a PF usou diversos meios de prova, com destaque para a análise das comunicações e dos dados bancários e fiscais; exames periciais em todos os locais vinculados aos fatos; reconstituição cronológica das ações do autor antes e durante o atentado. Mais de uma dezena de testemunhas também foi ouvida.
As conclusões da investigação foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal.
Leia mais:
Ex-mulher de homem-bomba que atacou STF morre 16 dias após atear fogo em casa
Relembre o caso: Homem-bomba que atacou STF
Tiü França, como era conhecido, cometeu o atentado na noite do dia 13 e provocou forte comoção de autoridades com o som de bombas na Praça dos Três Poderes.
Ele causou explosão dentro de um carro, no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, jogou artefatos explosivos em direção ao STF e morreu, após deitar a cabeça sobre um dos itens, no chão, em frente à entrada da Corte, perto da estátua “A Justiça”.
Reveja o momento da explosão em frente ao STF:
📌 VÍDEO: Veja momento em que homem-bomba explode na Praça dos Três Poderes pic.twitter.com/za4JInDcmz
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) November 14, 2024
Francisco Wanderley foi candidato a vereador em 2020, pelo PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. O autor do atentado publicou mensagens nas redes sociais, indicando que faria a ação.
Com informações de Metrópoles.