Padre é assassinado e suspeito diz ter sido forçado a fazer sexo com religioso

O padre Alexsandro da Silva Lima, assassinado (Foto: Reprodução/Redes sociais).
No final de semana, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS) divulgou informações sobre o homicídio de um padre, chamado Alexsandro da Silva Lima, que tinha 44 anos. Cinco pessoas teriam tido participação na morte do religioso.
Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina, o corpo de Alexsandro foi encontrado na tarde de sábado (15/11) em uma área de mata na zona rural de Dourados (MS). A polícia afirma que ele foi morto na noite anterior.
O delegado Lucas Albe Veppo, afirmou que o padre foi morto dentro de casa, em Dourados, com golpes de marreta na cabeça e facadas no pescoço e no peito. O corpo do religioso foi encontrado enrolado em um tapete, com cortes profundos no pescoço e ferimentos na cabeça.
Os investigadores prenderam, até o momento, Leanderson de Oliveira Junior, de 18 anos, João Victor Martins Vieira, também de 18, e apreenderam três adolescentes por envolvimento no crime.
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Em seu depoimento, Leanderson admitiu ter matado o padre, e disse que cometeu o ato após o religioso tentar forçá-lo a fazer sexo oral.
Leanderson afirmou que conheceu o padre através do seu ex-cunhado e relatou que o religioso costumava se aproximar de jovens da região. O padre, segundo o relato, se apresentava apenas como Alex, e abordava estudantes na porta da escola, oferecendo pequenas quantias em dinheiro para encontros.
Leanderson revelou que esteve com o Alexsandro na quarta-feira (12), e retornou à casa dele na sexta (14), já com a intenção de roubar o carro da vítima, um Jeep Renegade, e o seu dinheiro. O plano dele era vender o veículo no Paraguai. Declarou ainda que o suposto abuso ocorreu quando ficou sozinho com a vítima. Ele usou um marreta e uma faca para matar Alexsandro.
Após cometer o crime, ele teria tomado banho na casa e saído com um amigo adolescente. Depois eles encontraram João. Junto com outras duas adolescentes, o grupo teria limpado a cena do crime e ajudado Leanderson a transportar e se livrar do cadáver.
O delegado decidiu pela prisão em flagrante de Leanderson por latrocínio, ocultação de cadáver e fraude processual. João Victor recebeu voz de prisão por furto, ocultação de cadáver e fraude. O adolescente foi apreendido por ato infracional análogo ao crime de latrocínio, enquanto as duas meninas, de 16 e 17 anos, foram apreendidas por atos infracionais análogos aos crimes de furto, ocultação de cadáver e fraude.
A Polícia Civil representou pela conversão das prisões em preventivas e pela manutenção das medidas socioeducativas.
*Com informações de Metrópoles






