A onça-pintada, que foi capturada três dias após devorar o caseiro Jorge Ávalo, o “Jorginho”, de 60 anos, está desidratada, com baixo peso, além de problemas renais e hepáticos, segundo boletim veterinário divulgado pelo Governo do Mato Grosso do Sul, divulgado nesta sexta-feira (25/4).

Após a captura, o animal foi levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) para receber atendimento devido ao estado de fraqueza que se encontrava.
Onça capturada
Os agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) alcançaram o animal durante a noite de quarta (23/4). Veja a captura:
Baixo peso
Segundo o boletim, o felino é um macho de aproximadamente 9 anos e pesa 94 quilos, 26 quilos abaixo do peso ideal para a idade.

Ao acordar da anestesia, o animal pareceu consciente e não apresentou novos problemas de saúde na primeira noite no CRAS.
Leia também:
VÍDEO: Onça mata caseiro, devora o corpo e depois ataca socorrista no Pantanal
VÍDEO: Veja momento da captura da onça que matou caseiro de 60 anos no Pantanal
Onça devora caseiro
Na segunda (21/4), um caseiro conhecido como Jorginho foi morto pela onça em uma área isolada da região de Touro Morto, a aproximadamente 150 quilômetros de Miranda, no Mato Grosso do Sul. Já nesta terça (22/4), a equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), que fazia buscas na região, foi atacada pela mesma onça, que voltou ao local para tentar esconder o corpo da vítima.

“Achamos o corpo e, na hora que voltamos para buscar, ela estava ali em cima e atacou o colega”, diz uma pessoa que integrava o grupo das buscas em um vídeo.
Nas imagens, um homem envolvido no resgate do corpo do caseiro Jorginho, de 60 anos, aparece com um ferimento que teria sido feito pela onça.
Os restos mortais da vítima foram encontrados seguindo as trilhas deixadas pelo animal na mata. O corpo estava sendo arrastado pela onça por mais de 50 metros quando os agentes chegaram ao local.
A onça só recuou ao se assustar com o barulho de tiros.
Jorginho foi atacado enquanto tentava coletar mel em um deck próximo à mata, onde trabalhava como cuidador de um pesqueiro particular. Moradores da região relatam que o ataque foi repentino e um homem que foi visitar a vítima encontrou marcas de sangue e vestígios da presença do animal.
O caso está sendo investigado pela PMA, devido ao comportamento agressivo e persistente do animal.
*Com informações de CNN Brasil