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Mulher que comeu “falsa couve” não resiste e morre, em MG

Claviana Nunes tinha 37 anos e estava com lesão no cérebro após ingerir planta tóxica em almoço de família
14/10/25 às 10:27h
Mulher que comeu “falsa couve” não resiste e morre, em MG

Claviana Nunes morreu após ingerir planta tóxica (Foto: Redes sociais/Corpo de Bombeiros).

Morreu na noite de segunda-feira (13/10) a mulher de 37 anos, identificada como Claviana Nunes, que comeu uma planta tóxica conhecida como “falsa couve”. Ela estava internada em Patrocínio, no Alto Paranaíba (MG), desde 8 de outubro e o estado de saúde piorou no domingo (12/10), por causa de uma lesão grave no cérebro.

O velório e sepultamento ocorrerão nesta terça (14/10).

O caso de intoxicação aconteceu na última quarta-feira (8/10), por volta das 15h, quando quatro pessoas da mesma família passaram mal pouco depois do almoço e foram atendidas por equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar.

No momento do socorro, as vítimas chegaram a sofrer parada cardiorrespiratória, mas os socorristas conseguiram reverter o quadro ainda no local. Elas foram encaminhadas em estado grave para a Santa Casa de Patrocínio e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Junto com a mulher, foram internados três homens, de 60, 64 e 67 anos. Um deles, de 67 anos, recebeu alta na quinta-feira (9). O homem de 60 anos segue em coma e intubado, e a equipe médica aguarda a resposta ao novo antibiótico para melhorar os parâmetros infecciosos. Já o homem de 64 anos foi extubado e se encontra em condição estável, devendo receber alta nos próximos dias.

Eles estavam almoçando numa chácara e ingeriram a planta Nicotiana glauca, altamente tóxica, pensando se tratar de uma couve.


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Como diferenciar a “falsa couve” da verdadeira

A planta “falsa couve”, também conhecida como “fumo bravo”, tem características que permitem diferenciá-la da verdadeira. Entre elas, estão: folhas um pouco mais finas, textura aveludada e coloração verde-acinzentada.

A professora Amanda Danuello, especialista em química de produtos naturais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), comentou o caso à imprensa. Ela disse:

“Enquanto a couve que a gente consome tem a folha mais grossa e nervuras bem marcadas, a Nicotiana glauca tem um verde mais vivo. Mas, ainda assim, se você não tem uma do lado da outra, fica bastante difícil a diferenciação. A dica é não consumir nada que você não tenha certeza da procedência”.

*Com informações de G1 e CNN Brasil