Mulher leva bebê reborn “com gripe” para UPA e tem atendimento negado

Imagem: Acervo Pessoal
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande (MT), divulgou uma nota informando que negou atendimento a uma jovem que portava um bebê reborn. Segundo informações, uma paciente entrou na unidade com uma acompanhante, que portava o boneco. Ela então solicitou à equipe de enfermagem que a médica pediatra avaliasse a “criança”, que supostamente estaria com sintomas gripais.
Ao ser informada sobre o pedido, a médica se dirigiu até a pessoa e explicou que não seria possível realizar o atendimento porque não havia registro civil nem cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Insatisfeita com a resposta, a jovem deixou a unidade de saúde visivelmente contrariada.
“A Superintendência das Unidades de Pronto Atendimento de Várzea Grande (UPAs) reforça que os atendimentos devem ser destinados a pacientes que realmente necessitam de cuidados médicos, evitando assim prejuízos à assistência prestada à população”, diz trecho da nota.
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O incidente aconteceu alguns dias após a Câmara Municipal votar projeto de lei que proíbe o atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” nas unidades de saúde de Cuiabá, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL). O texto recebeu parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). A votação foi anulada após verificação de quórum e a matéria retornar à pauta nos próximos dias.
O que é bebê reborn?
São bonecos hiper-realistas que chamam atenção pela similaridade na aparência com bebês humanos. Eles se tornaram febre no Brasil e em outros países, e casos envolvendo bebês reborn têm gerado polêmica nas redes sociais.
*Com informações de RD News






