O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou nesta quarta-feira (15) que morte de Genivaldo dos Santos, 38, em Umbaúba (SE), após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi um fato “grave”, mas “isolado” e que todas as medidas possíveis foram adotadas.
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Genivaldo morreu no dia 25 de maio após ter sido abordado pela PRF, instituição subordinada ao Ministério da Justiça, por pilotar uma moto sem capacete. Durante a ação, ele foi colocado por policiais no porta-malas de uma viatura da PRF, no qual foi submetido à inalação de gás lacrimogêneo. O laudo médico apontou morte por asfixia.
Segundo Torres, a abordagem que resultou na morte de Genivaldo é um “ato isolado” e não encontra amparo nos “números” e dados da Polícia Rodoviária Federal. O ministro seguiu dizendo que a PRF é uma das “melhores instituições policiais do mundo”.
“Eu sou um profissional de segurança pública há muitos e muitos anos e quero dizer para os senhores que tenho toda certeza, toda a certeza, que esse ato foi um ato isolado, esse ato não condiz com a realidade da PRF”, disse o Ministro.
Torres havia sido convocado, no dia 1º de junho, para comparecer à audiência pública. No entanto, nesta terça (14), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acolheu recurso para anular a convocação que é uma modalidade na qual o ministro é obrigado a comparecer. Ainda assim, por acordo, Torres se comprometeu a comparecer na audiência pública, que já estava agendada.