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Justiça do Rio de Janeiro mantém prisão preventiva de Oruam

Além de rejeitar o habeas corpus, os desembargadores também recusaram a substituição da prisão por medidas cautelares
Justiça do Rio de Janeiro mantém prisão preventiva de Oruam

(Foto: reprodução)

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, mantendo sua prisão preventivamente.

Além de rejeitar o habeas corpus, os desembargadores também recusaram a substituição da prisão por medidas cautelares. Oruam responde por homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o policial civil Alexandre Alvez Ferraz, além de outras acusações.

Em seu voto, a relatora do caso, desembargadora Márcia Perrini Bodart, afirmou que a prisão é necessária para “garantir a ordem pública e preservar a paz social”.

O rapper foi indiciado por sete crimes: associação e tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. As acusações se referem a uma ocorrência na noite de 21 de julho, em frente à sua casa, no Joá, zona oeste do Rio.


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Na ocasião, segundo a Polícia Civil, Oruam e amigos teriam tentado impedir agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de cumprir um mandado contra um adolescente apontado como segurança pessoal do traficante Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do Comando Vermelho na Penha, zona norte da capital. O grupo teria hostilizado os policiais com xingamentos e pedras, ação que foi registrada pelo próprio rapper em vídeos divulgados nas redes sociais.

A polícia relata ainda que, durante a confusão, um dos suspeitos entrou na casa do cantor, o que levou os agentes a invadirem o imóvel. Oruam e outros envolvidos fugiram do local, mas, no dia seguinte, ele se apresentou na Cidade da Polícia.

Oruam é Filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, um dos líderes históricos do Comando Vermelho, preso em um presídio federal fora do Rio. O cantor usou as redes sociais para criticar a operação, levantar dúvidas sobre a legalidade da ação policial e afirmar que estaria sendo alvo de perseguição.

*Com informações do G1.