
O perfil criado no Instagram pelos familiares de Juliana Marins está denunciando várias tentativas de golpe na internet usando o nome da jovem. A brasileira morreu depois de cair de uma trilha na ilha de Lomboke, na Indonésia, e esperar resgate na borda do vulcão Rinjani por quatro dias.
Na tentativa mais recente, golpistas criaram uma vaquinha on-line se passando pela família da brasileira, e pediram R$ 20 mil para o traslado do corpo de Juliana ao Brasil. Foram arrecadados mais de R$ 11 mil antes de a conta sair do ar.
O perfil criado pela família afirma categoricamente:
“Já dissemos e repetimos: a família não abriu nenhuma vaquinha. Não doem, é fake”.
Nessa quarta-feira (25/6), o prefeito de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT), informou que custeará o traslado do corpo de Juliana Marins. Por meio da rede social X, ele disse ter conversado com a irmã da brasileira, Mariana, e que assumiu o compromisso de custear a viagem. Juliana era natural da cidade.
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Juliana tinha 26 anos. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha do vulcão Rinjani, em Lombok, com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
No sábado (21), ela escorregou e só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. Ela só foi resgatada na quarta (25), quatro dias após o acidente, já sem vida.
O corpo da jovem foi encontrado a 600m de distância da trilha.
*com informações de Metrópoles