O corpo de Juliana Marins, 26, morta após cair dentro de um vulcão durante uma trilha na Indonésia, foi liberado para a família na manhã desta quarta (2/7), após passar por necropsia no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro.
O exame durou pouco mais de duas horas. Segundo a Polícia Civil, dois peritos legistas fizeram a perícia acompanhados de um perito médico da Polícia Federal e de um assistente técnico representante da família.
O corpo foi liberado para familiares e deve seguir para enterro ainda hoje. O laudo desta nova autópsia pode sair em até sete dias.
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O corpo de Juliana já passou por um primeiro procedimento de autópsia ainda na Indonésia: O primeiro exame constatou que a brasileira morreu em decorrência de traumas causados pela queda. Membros superiores, inferiores e costas da brasileira foram áreas mais machucadas e ela teve órgãos internos respiratórios comprometidos por fraturas causadas pelo impacto da queda, segundo o legista indonésio. A autópsia também apontou que ela tinha ferimentos na cabeça, fraturas na coluna vertebral, nas coxas e outras escoriações pelo corpo.
De acordo com a primeira autópsia, Juliana teria morrido “cerca de 20 minutos” depois da queda. O legista descartou hipotermia, exposição ao frio, como causa da morte.
A família da jovem alegou “dúvidas na certidão de óbito” emitida na Indonésia para pedir nova perícia.
Juliana Marins deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e, junto com outros turistas, contratou uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
Ela caiu no sábado, 19 de julho, e só foi resgatada quatro dias depois, já sem vida. O caso provocou comoção e muitas críticas de brasileiros aos organizadores do passeio e às autoridades da Indonésia.
*com informações de UOL