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    InícioBrasil

    Mais de 21 milhões de brasileiras foram vítimas de violência em 2024, diz pesquisa

    Levantamento traz dados alarmantes sobre violência contra a mulher no país

    Brasil
    Violência (Foto: Reprodução)
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      10 de março de 2025 às 15:22

      Nesta segunda (10/3), foi divulgada a pesquisa  “Visível e Invisível: a vitimização das mulheres no Brasil“, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto Datafolha, que traz dados alarmantes sobre a violência contra a mulher no país.

      Segundo o levantamento, 37,5% das mulheres brasileiras vivenciaram alguma situação de violência nos últimos 12 meses. Esse percentual corresponde a 21,4 milhões de brasileiras com 16 anos ou mais, que enfrentaram o ciclo de violência no período. Trata-se da maior prevalência registrada pelo fórum desde 2017.

      Segundo a pesquisa, as vítimas relataram, em média, mais de três tipos diferentes de violência no último ano. As ofensas verbais — como insultos, humilhações e xingamentos — foram as mais comuns, atingindo 31,4% das mulheres, um aumento de oito pontos percentuais em relação ao levantamento de 2023.

      Principais tipos de violência contra a mulher

      • Ofensas verbais: 31,4% das mulheres relataram insultos, humilhações ou xingamentos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2023. Isso representa cerca de 17,7 milhões de brasileiras
      • Agressão física: 16,9% das mulheres sofreram batidas, tapas, empurrões ou chutes, a maior prevalência registrada desde 2017. Aproximadamente 8,9 milhões de mulheres foram vítimas desse tipo de violência
      • Ameaças de agressão: 16,1% das mulheres foram ameaçadas de sofrer algum tipo de agressão física, totalizando cerca de 8,5 milhões de vítimas
      • Stalking: 16,1% das mulheres foram vítimas de perseguição, também representando cerca de 8,5 milhões de brasileiras
      • Abuso sexual: 10,7% das mulheres sofreram abuso sexual ou foram forçadas a manter relações sexuais contra sua vontade, afetando aproximadamente 5,3 milhões de mulheres.

      Leia mais:

      Erika Hilton propõe anistia para mulheres presas por aborto: “Precisamos é de coragem para continuar lutando”

      VÍDEO: Veja momento que mulher é morta por “amiga” a pauladas, no DF


      Outro dado preocupante é que nove em cada dez mulheres que sofreram violência no último ano afirmaram que alguém presenciou o crime. Em 27% dos casos, os próprios filhos do casal testemunharam a agressão. Além disso, 47,3% das ocorrências foram presenciadas por amigos ou conhecidos.

      Ou seja, 91,8% das brasileiras sofreram agressões que foram testemunhadas por terceiros. Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disse:

      “Confesso que me surpreendeu que nove em cada dez mulheres que sofreram violência sofreram na frente de alguém, que quase sempre era conhecido. Só 7% foram na frente de desconhecido, mas quase tudo na frente de alguém, de um amigo, de um familiar, de filho. Isso nos chocou”.

      Outras constatações da pesquisa:

      • Embora a maior incidência de violência tenha sido registrada entre mulheres de 25 a 34 anos, os números revelam uma alta prevalência em todas as faixas etárias, especialmente dos 16 aos 59 anos. Isso indica que a violência ocorre de diferentes formas ao longo da vida.
      • Em quase 70% dos casos, o autor da violência é o companheiro ou ex-companheiro da vítima.
      • Os cônjuges, companheiros, namorados ou maridos foram responsáveis por 40% das agressões, enquanto ex-cônjuges, ex-companheiros ou ex-namorados responderam por 26,8%.
      • A violência também ocorre dentro de outros laços familiares: Pais e mães foram responsáveis por 5,2% das agressões, padrastos e madrastas por 4,1%, e filhos ou filhas por 3%.
      • Na maioria dos casos (57%), a residência da vítima foi o principal cenário. A rua aparece como o segundo local mais recorrente, com 11,6% dos relatos.
      • Recorte racial: Entre as mulheres negras, 37,2% relataram ter sofrido violência no último ano. Ao desagregar os dados, verifica-se que 41,5% das mulheres pretas vivenciaram alguma forma de agressão no período, enquanto entre as pardas esse percentual foi de 35,2%. Já entre as mulheres brancas, o índice registrado foi de 35,4%.
      • Considerando a situação conjugal, as divorciadas (60,9%) apresentaram prevalência superior à de solteiras (53%), casadas (44,4%) e viúvas (51,8%). Isto é, o rompimento pode ser mais um fator de vulnerabilidade
      • Mais de 29 milhões de brasileiras foram vítimas de assédio no último ano, representando 49,6% das mulheres com 16 anos ou mais entrevistadas. Os tipos mais comuns de assédio são: Cantadas e comentários nas ruas, assédio no trabalho, assédio no transporte público.

      Para Samira, os números reforçam a sensação de que o Brasil é cada vez um país menos seguro para as mulheres.

      *Com informações de Metrópoles e G1.

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      Nesta segunda (10/3), foi divulgada a pesquisa  “Visível e Invisível: a vitimização das mulheres no Brasil“, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Instituto Datafolha, que traz dados alarmantes sobre a violência contra a mulher no país.

      Segundo o levantamento, 37,5% das mulheres brasileiras vivenciaram alguma situação de violência nos últimos 12 meses. Esse percentual corresponde a 21,4 milhões de brasileiras com 16 anos ou mais, que enfrentaram o ciclo de violência no período. Trata-se da maior prevalência registrada pelo fórum desde 2017.

      Segundo a pesquisa, as vítimas relataram, em média, mais de três tipos diferentes de violência no último ano. As ofensas verbais — como insultos, humilhações e xingamentos — foram as mais comuns, atingindo 31,4% das mulheres, um aumento de oito pontos percentuais em relação ao levantamento de 2023.

      Principais tipos de violência contra a mulher

      • Ofensas verbais: 31,4% das mulheres relataram insultos, humilhações ou xingamentos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2023. Isso representa cerca de 17,7 milhões de brasileiras
      • Agressão física: 16,9% das mulheres sofreram batidas, tapas, empurrões ou chutes, a maior prevalência registrada desde 2017. Aproximadamente 8,9 milhões de mulheres foram vítimas desse tipo de violência
      • Ameaças de agressão: 16,1% das mulheres foram ameaçadas de sofrer algum tipo de agressão física, totalizando cerca de 8,5 milhões de vítimas
      • Stalking: 16,1% das mulheres foram vítimas de perseguição, também representando cerca de 8,5 milhões de brasileiras
      • Abuso sexual: 10,7% das mulheres sofreram abuso sexual ou foram forçadas a manter relações sexuais contra sua vontade, afetando aproximadamente 5,3 milhões de mulheres.

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      Outro dado preocupante é que nove em cada dez mulheres que sofreram violência no último ano afirmaram que alguém presenciou o crime. Em 27% dos casos, os próprios filhos do casal testemunharam a agressão. Além disso, 47,3% das ocorrências foram presenciadas por amigos ou conhecidos.

      Ou seja, 91,8% das brasileiras sofreram agressões que foram testemunhadas por terceiros. Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, disse:

      “Confesso que me surpreendeu que nove em cada dez mulheres que sofreram violência sofreram na frente de alguém, que quase sempre era conhecido. Só 7% foram na frente de desconhecido, mas quase tudo na frente de alguém, de um amigo, de um familiar, de filho. Isso nos chocou”.

      Outras constatações da pesquisa:

      • Embora a maior incidência de violência tenha sido registrada entre mulheres de 25 a 34 anos, os números revelam uma alta prevalência em todas as faixas etárias, especialmente dos 16 aos 59 anos. Isso indica que a violência ocorre de diferentes formas ao longo da vida.
      • Em quase 70% dos casos, o autor da violência é o companheiro ou ex-companheiro da vítima.
      • Os cônjuges, companheiros, namorados ou maridos foram responsáveis por 40% das agressões, enquanto ex-cônjuges, ex-companheiros ou ex-namorados responderam por 26,8%.
      • A violência também ocorre dentro de outros laços familiares: Pais e mães foram responsáveis por 5,2% das agressões, padrastos e madrastas por 4,1%, e filhos ou filhas por 3%.
      • Na maioria dos casos (57%), a residência da vítima foi o principal cenário. A rua aparece como o segundo local mais recorrente, com 11,6% dos relatos.
      • Recorte racial: Entre as mulheres negras, 37,2% relataram ter sofrido violência no último ano. Ao desagregar os dados, verifica-se que 41,5% das mulheres pretas vivenciaram alguma forma de agressão no período, enquanto entre as pardas esse percentual foi de 35,2%. Já entre as mulheres brancas, o índice registrado foi de 35,4%.
      • Considerando a situação conjugal, as divorciadas (60,9%) apresentaram prevalência superior à de solteiras (53%), casadas (44,4%) e viúvas (51,8%). Isto é, o rompimento pode ser mais um fator de vulnerabilidade
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      Para Samira, os números reforçam a sensação de que o Brasil é cada vez um país menos seguro para as mulheres.

      *Com informações de Metrópoles e G1.

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      Temas:
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      Ivanildo Pereira
      Ivanildo Pereira
      Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.
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