Plantas capazes de matar o ser humano são encontradas na floresta amazônica

Foto: Freepick
Segundo o Greenpeace Brasil, a Amazônia abriga cerca de 40.000 espécies de plantas, incluindo aproximadamente 16.000 espécies de árvores. Essa é uma das maiores biodiversidades de plantas do mundo, com uma em cada dez espécies conhecidas no planeta sendo encontradas na floresta.
O que pouco se sabe é que, algumas dessas espécies, podem gerar danos fatais para o seres humanos e outras espécies.
Veja 4 plantas que podem ser mortais
Plantas Strychnos
Strychnos é um gênero de plantas com flores conhecidas por sua alta toxicidade. Essa espécie é encontrada na floresta amazônica e costuma ser utilizada na produção de flechas envenenadas, capazes de causar morte por contato com o sangue e por asfixia. A planta tem odor forte e desagradável, folhas verdes em formato oval, além de frutos vermelhos semelhantes ao tamanho de uma maçã.
Plantas de curare
Essa trepadeira conhecida como curare é originária da América do Sul e típica da região amazônica. Pode crescer até 30 metros de altura e atingir 10 centímetros de diâmetro na base. Suas folhas em formato de coração apresentam uma textura macia e aveludada, motivo pelo qual é popularmente chamada de “folha de veludo”. Assim como as plantas do gênero Strychnos, o curare também é utilizado na fabricação de flechas envenenadas.

A planta amazônica já foi citada em grandes produções de TV. Na série Arrow desenvolvida pela Warner Bros e DC Comics, o protagonista Oliver Queen, (interpretado por Stephen Amell), cita a planta como arma secreta usada contra ele e seus aliados por inimigos em algumas ocasiões.
Brugmansia (trombeta-do-anjo)
Na Amazônia, a planta Brugmansia é usada para o tratamento de diversas enfermidades da pele. As flores dela têm propriedades alucinógenas que os xamãs utilizam em rituais para prever doenças e acontecimentos negativos. O veneno da planta vem dos alcaloides e, quando consumido em grandes quantidades, pode ser letal para o ser humano.

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Fungo formiga-zumbi
Embora não represente risco significativo aos seres humanos, o fungo é uma ameaça para as formigas carpinteiras.
Em 2011, cientistas descobriram quatro espécies do fungo Ophiocordyceps unilateralis, conhecido como “formiga-zumbi”, na Amazônia brasileira, cada uma delas especializada em atacar diferentes tipos de formigas carpinteiras. A infecção ocorre quando os esporos do fungo pousam sobre o inseto ou aderem ao seu corpo. Em seguida, por meio de enzimas, o fungo penetra e começa a se desenvolver dentro da formiga.

As substâncias químicas liberadas pelo fungo alteram o comportamento do inseto, que passa a agir como um ‘zumbi’. Em cerca de uma semana, a formiga se desloca para locais com condições ideais ao crescimento do fungo, morde uma folha e morre. Depois, o fungo surge da cabeça da formiga e forma uma cápsula que libera novos esporos no solo da floresta durante a noite, reiniciando o ciclo de infecção em outras formigas que passam por ali.
*com informações do Rain Forest Cruises






