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Arte e música da Amazônia encantam público e reforçam mensagem ambiental na COP30

Poesias, canções e ilustrações deram vida às histórias
12/11/25 às 14:14h
Arte e música da Amazônia encantam público e reforçam mensagem ambiental na COP30

(Foto: Patrick Marques/g1Amazonas)

A arte e a música se tornaram uma das principais formas de expressão da Amazônia na COP30, revelando a riqueza cultural e a importância da preservação da floresta. Poesias, canções e ilustrações deram vida às histórias, identidades e vozes da região, conectando o olhar amazônico à discussão global sobre mudanças climáticas e proteção ambiental.

Entre os artistas que representaram a região estiveram o poeta e músico Celdo Braga, o acordeonista Éder do Acordeon e o cartunista Rogério Mascarenhas, o Romas. Cada um, levou a essência da Amazônia para o evento por meio de poesia, música e arte gráfica.


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Poesia e bioinstrumentos que ecoam a floresta

Com mais de quatro décadas dedicadas à poesia e à valorização da identidade amazônida, Celdo Braga apresentou declamações, performances musicais e os bioinstrumentos, criados a partir de sementes, cascas e outros materiais naturais da floresta.

“Eu estava bastante à vontade, porque venho, há muitos anos, desenvolvendo um trabalho voltado para que a natureza seja preservada e a vida seja respeitada. Então, em um evento como este, meu trabalho encontrou ressonância”, afirmou o artista.

Natural do Juruá, o músico Éder do Acordeon utilizou a música como ferramenta de conscientização, convidando o público a refletir sobre a preservação da floresta por meio de perguntas que viraram refrão:

“Vocês vão sujar a água? Vocês vão fazer queimada?”
“Eu não!”, respondeu a delegação.

*Com informações do G1