O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), emitiu um comunicado informando que não recusou a terceira proposta de 15,19%, de reajuste salarial feita pelo Governo do Amazonas nesta quarta-feira, 31.
De acordo com o Sinteam, na manhã desta quinta-feira, 1, os comandos zonais reuniram-se para começar as discussões das propostas e chegar a reunião geral com parte do debate formado pelas bases. No entanto, a coletiva de última hora convocada pelo governo do Amazonas pegou a todos os trabalhadores de surpresa, atropelando o processo pacífico de diálogo.
Durante a coletiva, a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, reafirmou que os motivos para que a greve acontecesse foi o não cumprimento da lei por parte do governador.
“O movimento foi pra rua porque estamos há dois anos com os nossos salários achatados e estamos sem nenhum diálogo com o governador que age de forma arbitrária. Então não são os trabalhadores que são intransigentes”, afirmou.
Sinteam diz ainda que desde o dia 2 de janeiro, iniciou a tentativa de abertura da mesa de negociação. Todas as tentativas não tiveram respostas e o diálogo só veio acontecer efetivamente após o início da greve.
A Assembleia do Sinteam para apreciar a proposta apresentada formalmente pelo Governo do Estado para a comissão de negociação com a presença dos deputados Cabo Maciel, Joana Dark, Déborah Menezes, Felipe Souza, Rozenha e João Luiz, será feita nesta sexta-feira, 2, às 10h da manhã, no Clube Municipal.
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A greve iniciou no dia 17 de maio após inúmeras tentativas de diálogo com o Governo do Estado. A data-base da categoria é todo dia 1° de março e é prevista em lei.
Os trabalhadores reivindicam 25% de reajuste salarial, cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade.