Os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) e Técnico-administrativos em Educação (TAE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que estão em greve, realizarão uma manifestação nesta segunda-feira (03/06), às 13h, na praça da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro Adrianópolis.
A mobilização, que é convocada em todo o país, marcará a data como Dia Nacional de Luta da Educação Federal, com o objetivo de pressionar o governo por negociações. As e os docentes dizem não ao “reajuste 0%” em 2024 e reivindicam a recomposição das perdas salariais, sendo 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Entre as reivindicações da categoria também estão a garantia de paridade entre ativos e aposentados; a recomposição orçamentária para as Instituições Federais de Educação (IFEs) e a revogação de medidas que ferem os direitos da categoria docente, de Técnicos(as) e da Educação Federal.
No Amazonas, a manifestação é organizada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), em articulação com movimentos estudantis e sociais. Os professores da Ufam não estão em greve, mas a Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA) participará da atividade em apoio ao movimento grevista.
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No dia 27 de maio, a Proifes, que não tem Carta Sindical, assinou a proposta feita pelo governo federal. O acordo assinado foi considerado um golpe no movimento grevista, que respondeu que a greve continua e protocolou uma nova contraproposta. No dia 29 de maio a Justiça Federal de Sergipe suspendeu a validade da assinatura do acordo entre a Proifes e o governo.
Unidade de Luta pela Educação
A Greve Docente Federal no ANDES-SN foi deflagrada no dia 15 de abril e segue fortalecida, com docentes em greve em 59 Instituições Federais de Ensino (IFE), incluindo Universidades, Institutos e Cefets.
A greve dos TAEs da base da Fasubra Sindical completou 80 dias em 30 de maio, em mais de 70 IFE. Pela base do Sinasefe, as atividades estão paralisadas há mais de 50 dias em mais de 550 campi, espalhados por 26 unidades federativas.